Deus é um Pai amoroso que intervém na vida de seus filhos

Deus é Pai amoroso que intervém na vida de Seus filhos e Sua misericórdia não tarda

Os textos de hoje são escolhidos para contemplarmos Deus, Uno e Trino, para, na Santíssima Trindade, meditarmos o amor. Neste texto de Marcos 10,46-52 o amor de Deus pulsa e nos impulsiona.

Como é bonito ver alguém cantar as maravilhas da criação de Deus! Vamos passar por este mundo, tantos vão cantar a criação e ainda estaremos em dívida com Deus. A natureza toda, de fato, manifesta a glória do Criador. Se olharmos com muita atenção para tudo o que Deus criou, poderemos tocar no coração d’Ele, desde as coisas mais simples como o ritmo dos pássaros, a chuva, o sol.

A chuva e sol caem sobre bons e maus, agindo assim Deus em Sua infinita misericórdia. O salmo diz que os céus proclamam a glória de Deus. O mundo é bonito e canta agradecido ao seu Criador, que é belo e bom. Não é verdade que o mundo está todo mau, há também coisas boas. Mas, infelizmente, os meios de comunicação exaltam o que é ruim.

Deus sempre se revelou próximo e pronto para intervir no mundo com a Sua misericórdia. A dor dos Seus filhos chega sempre ao coração d’Ele. Deus tem prontidão para atender a quem grita por Sua ajuda. Ele se dobra sobre quem precisa d’Ele. O Senhor é solidário e não ignora o pobre e o necessitado que suplicam pela intercessão d’Ele. Deus é Pai amoroso que intervém na vida de Seus filhos e Sua misericórdia não tarda.

No Evangelho de Marcos, que lemos hoje, podemos contemplar o coração de Deus. Jesus, o enviado do Pai, ao passar pela cidade de Jericó, percebeu todas as coisas, não perdendo nada. O mendigo e o cego estavam atentos e perguntaram quem estava passando. Bartimeu, ouvindo falar de Jesus, sabia quem Ele era e gritou alto sua fé, sua esperança, e confiou ao Senhor sua real necessidade de ajuda.

Bartimeu não deixou Jesus ir embora sem visitá-Lo. O cego buscou ir ao encontro de Jesus que passava. Muitas vezes, nós nos fazemos de vítimas exageradamente, mas Bartimeu buscou ir ao encontro de Jesus apesar de muitos que o rodeavam.

Jesus perguntou: “Filho, o que quer que eu te faça?”. É como se Ele falasse a Bartimeu: “Fala, para que eu possa ser Jesus e agir como Jesus em sua vida”. O cego esperou a hora certa para pedir a Jesus a sua cura, e não simplesmente para ser curado, mas para segui-Lo. Bartimeu foi capaz de aceitar Jesus no seu sofrimento.

Peçamos que o Senhor cure nossa vida, que nos dê a graça do seguimento e de ver como Ele vê e de agir como Ele age. Bartimeu viu a identidade profunda de quem o curou. A fé tem pés, a fé segue o Senhor, olha, acredita e faz o que o Senhor faz. Quem tem fé não ignora o próximo, não passa adiante.

O discípulo obedece e segue para onde o Espírito o conduz e o Espírito nos espera nas periferias existenciais. Ali Jesus quer ser amado. Na verdade, quando eu ajudo o outro, eu sou curado. O discípulo deixa a Trindade agir nele.

Em outra passagem Jesus nos exorta: “Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5, 16).

Transcrição e adaptação: Míriam Bernardes

 

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