O Espírito Santo transformará apenas aquilo que Lhe apresentarmos
Muitas vezes, sofremos mais do que a própria dor, pois não damos sentido ao nosso sofrimento e também não aproveitamos o momento para o crescimento ou para descobrir um novo caminho, uma nova forma de viver. A dor da traição, da calúnia, do ser malfalado, da incompreensão, da decepção, do desprezo, da rejeição, às vezes, nos levam a um sofrimento maior do que ele realmente o é; e esse sentimento, muitas vezes, acaba nos paralisando. Portanto, irmãos, não vamos cultivá-lo, mas sim, lhe dar um novo sentido.
O primeiro passo que devemos dar diante de um conflito é encará-lo e nomeá-lo. Existe o perigo de passarmos pela vida vendo tudo com “óculos cor-de-rosa”, de modo a não precisarmos enxergar nem enfrentar os conflitos, agindo como o avestruz, que diz: “O que não deve ser, não existe” e coloca a cabeça na areia. É importante que não coloquemos “panos quentes” nos conflitos individuais ou comunitários, pois estes nos dão sempre a oportunidade de inspirar nossa criatividade a procurar soluções melhores. Na convivência entre homens e mulheres, de culturas e gerações diferentes, geralmente, ocorrem conflitos que não podem ser resolvidos inteiramente. Por isso, precisamos aprender a conviver com essas dificuldades e com as nossas diferenças.
É importante saber que o Espírito Santo transformará apenas aquilo que Lhe apresentarmos. A nossa santidade passa pela nossa humanidade e a graça opera com a nossa atuação. No momento da dor gerada por um conflito, eu tinha a tendência a espernear, a brigar, a agir por impulso, mas, com o passar dos anos, tenho aprendido que, às vezes, não temos como falar, então, o Senhor nos justifica. Graças a Deus, tenho um sábio marido que me ajuda muito a não querer me justificar. Todos os dias, peço que o Espírito Santo controle o meu temperamento, pois quero ser uma mulher conduzida por Ele, caminhando nos caminhos de Jesus.
Assista ao “Programa ao Pai das Misericórdias”:
Rezemos, juntos, a “Oração ao Pai das Misericórdias”
Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi a súplica confiante que Vos apresentamos neste momento (fazer o pedido).
Acolhei este povo que vem, cheio de fé e esperança, ao Vosso Santuário. Consolai os aflitos, socorrei os necessitados, enxugai as lágrimas aqui derramadas. Amparai os fracos e recebei em Vossos braços paternos este filho pródigo que volta para Vós. Dai-nos a graça de sermos instrumentos da Vossa misericórdia na vida dos nossos irmãos, para que, assim, o Vosso nome seja amado em nossa família e em nossa nação. Tudo isso Vos pedimos por Vosso Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!