A graça do Espírito Santo nos acompanha na missão

Liturgia da Palavra: At 16,11-15; Sl 149; Jo 15,26-16a;

No Evangelho, Jesus falou do envio do “Paráclito, o Espírito da Verdade, que procede do Pai”, Ele, o Espírito Santo, iria dar testemunho em favor deles, pois teriam dificuldades na missão, seriam expulsos das sinagogas, alguns perseguidores pensariam estar honrando a Deus quando os matassem. Cristo, ainda dizia que falava isso para que quando acontecesse eles se lembrassem.

Quando lemos os Atos dos Apóstolos percebemos que a profecia de Cristo se cumpriu, mas nos dois sentidos, as perseguições aconteceram, no entanto, a graça do Espírito Santo os acompanhou de maneira extraordinária.

“Espírito Santo nos impulsione a evangelizar não-crentes e crentes”

Já escutamos nesses dias que os apóstolos percorriam várias cidades, cientes de que teriam dificuldades, mas com a certeza de que não estariam sozinhos. Qual o objetivo dos apóstolos? Evangelizar.

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O evangelista Lucas, que ainda escreveu os Atos dos Apóstolos, estava com Paulo nesta missão. Assim lemos “Embarcamos em Trôade (…) fomos à Samotrácia, Neápolis e Filipos” (At 16,11-22). Em Filipos, num sábado, ouviram uma oração perto do rio, eram mulheres, os apóstolos se aproximaram e Paulo começou a pregar. Uma das mulheres, Lídia, se abriu à Palavra e foi batizada como toda sua família. Interessante que Lídia era religiosa, conhecia a Deus, mas faltava a experiência com o Filho de Deus e o Espírito Santo.

O Senhor quer salvar a todos. Nossa missão é para com os pagãos? Sim, mas há muitos religiosos, ou se dizem religiosos, que ainda estão na escuridão da fé. Assim como Paulo era um judeu religioso, Lídia também era, contudo, ao serem encontrados pelo Senhor, eles se tornaram discípulos e missionários. Paulo percorria o mundo e Lídia conquistou sua família.

Assim, vamos como resposta à liturgia de hoje, em meios aos desafios, vamos contar sempre com o Defensor, o Espírito Santo, na nossa missão. E que o Espírito Santo nos impulsione a evangelizar não-crentes e crentes, ou seja, resgatar os que não caminham com o Senhor e redespertar os que estão adormecidos na fé.

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

Padre Márcio Prado
Vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias