Queremos agradecer as manifestações de apoio e as orações de vocês que acreditam e ajudam a obra Canção Nova. Diante da repercussão, Padre Roger Luis (Porta-voz da Comunidade Canção Nova) esclarece algumas questões relacionadas à ação movida pelo Ministério Público de Cachoeira Paulista.
Nós, Comunidade Canção Nova, não temos nenhuma relação com política ou qualquer partido e a Fundação João Paulo II (FJPII) é uma entidade autônoma, com personalidade jurídica própria, e de caráter confessional (art I do seu Estatuto social). A FJPII deve servir à Comunidade e a Comunidade servir à Fundação, conforme afirmou o fundador da Comunidade Canção Nova e instituidor da FJPII – Mons. Jonas Abib em documentos internos. Para garantir a atuação da fé católica, a FJPII deve sempre contar com o apoio religioso da CCN.
A ação ajuizada pelo MP de Cachoeira Paulista é uma tese defendida com o objetivo de retirar a maioria dos membros da Comunidade Canção Nova do governo da FJPII.
Outro esclarecimento é que grande parte dos recursos da FJPII vem da contribuição dos sócios fieis, da venda de produtos da Canção Nova e que boa parte da mão de obra que trabalha para a Fundação é formada por missionários da Comunidade Canção Nova, que atuam como voluntários. Assim sendo, não condiz a acusação de desvio de recursos e “renúncia de receitas” já que a contribuição que chega pelas próprias contas da FJPII, visa, justamente, financiar a evangelização e as obras sociais. Portanto, a transferência de recursos da FJPII para a Comunidade Canção Nova é lícita e ocorre há mais de 10 anos sem nenhum problema manifestado anteriormente.
No que diz respeito a laicização, a Canção Nova explica que o MP propõe a alteração da composição do Conselho Deliberativo da FJPII de modo que, gradativamente, sua maioria não seja mais composta por membros missionários da CCN, mas por leigos “idôneos”, abrindo o caminho para, assim, em um futuro próximo, laicizar a FJPII.
A Comunidade Canção Nova manifesta o empenho para que a gerência da Fundação João Paulo II permaneça sendo realizada pelos seus missionários em processos eletivos justos, transparentes, como sempre aconteceu até o presente momento.