A cura para toda inveja e ciúmes é a compaixão e o perdão

Nesta sexta-feira, 17 de março de 2017, o Padre Clovis Andrade celebrou a Santa Missa, às 7h, no Santuário do Pai das Misericórdias.

O sacerdote destacou que a cura para toda inveja e ciúme vem pelo perdão que eu ofereço ao próximo: “A liturgia de hoje nos diz de dois riscos e males que podem se instalar em nosso coração e causar desastres: ciúmes e a inveja. Na primeira leitura expressa o fruto que se colhe da inveja e do ciúme; na história de José vemos que os irmãos cometeram este grande mal que é a inveja, exatamente porque era um filho concebido na velhice e o pai Israel quis manifestar o seu amor dando uma túnica bonita ao filho. Este gesto do pai gerou nos irmãos a inveja, no entanto, Deus não abandou José e veio em socorro de José que foi enviado como escravo ao Egito, mas o Senhor honrou este homem que se tornou interprete de sonhos e se torou o príncipe do Egito, além disso, o Faraó nomeou o responsável pelo celeiro. E no momento que os irmãos sofrem pela fome, José é misericordioso com os irmãos e todo o mal feito pelos irmãos morre no abraço que ele dá aos irmãos.
Escutar a história de José leva a pensar no próprio Jesus que também foi entregue pelos próprios irmãos, como bem expressa o Evangelho que aponta os vinhateiros que mata o dono da vinha. Meus irmãos, José nos faz recordar de Jesus. Ele é o Filho amado do Pai, que foi entregue à morte pelos irmãos, isto é, todos nós. Mas que no alto da cruz perdoou a todos, dizendo: ‘Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem’. Mas Ele não ficou abandonado na cisterna da morte. Ao terceiro dia o Pai lhe ressuscitou e Ele, vitorioso, convida a cada um de nós a experimentarmos o seu perdão e a sua misericórdia. Ele nos convida a não nos deixarmos levar pelo ciúmes ou pela inveja”.

O Evangelho é de São Mateus: Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’. Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?’ Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: ‘Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo’. Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?’ Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta (Mt 21,33-43.45-46)“.

Assista a homilia na íntegra:

Confira a liturgia do dia.

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

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