A demora de Deus nos chama a sermos um povo de esperança

Nesta quinta-feira, 30 de março de 2017, o Padre Fabrício Andrade celebrou a Santa Missa, às 7h, no Santuário do Pai das Misericórdias.

O sacerdote nos adverte a sabermos esperar o tempo de Deus: “O tempo que Moisés esteve com Deus demorou. E o povo estava lá embaixo, esperando. Quando a demora é demais, e a nossa cabeça não consegue entender o que está acontecendo, nós corremos o risco de produzir deuses com as próprias mãos, fazendo do meu jeito, como eu quero. O cenário que prepara para a idolatria continua. Quando Deus faz silêncio, é porque Ele está trabalhando. Vamos comer, vamos beber, vamos buscar o nosso bem estar são idolatrias para tampar o buraco da impaciência. A demora de Deus não é sinônimo de que Ele nos abandonou. Uma forma de quebrar a idolatria é ter a coragem de enfrentar a verdade. Quando Deus demora Ele está provocando um povo de esperança.”

O Evangelho é de São João: “Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: “Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com sua luz. Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! Eu não recebo a glória que vem dos homens. Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. Se acre­ditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”  (Jo 5,31-47)

Assista a homilia na íntegra:

Confira a liturgia do dia.

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

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