PARA AMAR

Quantos véus ainda cobrem nossos olhos?

“Véus”
2Cor 3,15-4,1.3-6; Sl 84(85); Mt 5,20-26

Paulo disse que havia um véu nos olhos daqueles que não haviam acolhido Jesus, mas quando “o coração que se converte ao Senhor, o véu é tirado”.

Acredito que foi essa experiência que fizemos um tempo atrás, não é verdade? Até participávamos das coisas de Deus, mas não permitíamos Sua ação em nós. Aceitávamos falar com Deus, mas não aceitávamos viver Seus mandamentos. Quando, no entanto, fizemos uma experiência com Seu amor, tudo mudou. Sim, quando O acolhemos, tudo mudou, e a vida passou a ter sentido quando encontramos Jesus ou quando Jesus nos encontrou.

Um véu ainda atrapalhava os discípulos, as multidões e os fariseus. Por isso Jesus disse que a justiça de Seus discípulos precisava superar a dos fariseus e doutores da Lei. Infelizmente, a justiça praticada pelos mestres da lei era de fachada, pois, no fundo, viviam a injustiça, amarravam pesados fardos nos outros, mas eles mesmos não eram capazes de executá-la.

Foto: Bruno Marques

Os mestres da lei pareciam estar felizes em “não matar”, porém Jesus deixou claro que o mandamento não se resume a tirar a vida de alguém, mas o “não matar” também significa “não maltratar, não denegrir a imagem do outro, não matar a esperança do outro”. Existem várias formas de matar.

“Um véu” ainda impedia os mestres da lei de enxergar além. Pensemos quantos “véus” ainda cobrem nossos olhos, quantos “véus” em nosso coração que nos impedem de tratar melhor o outro?

Oração: “Senhor, hoje, preciso novamente me encontrar contigo. Tira, Jesus, os ‘véus’ que não me fazem enxergar e amar meu próximo. Amém”.

Padre Marcio Prado
Sacerdote Comunidade Canção Nova

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