Santa Faustina e eu

É como uma amiga que sempre tem a palavra exata para aconselhar, consolar e inspirar

Eu não sabia nada sobre Santa Faustina, mas ela me influenciava diariamente. Todos os dias, eu ia adorar Jesus na Capela Santa Clara da TV Canção Nova, e lá estava à disposição uma edição daquele livro que se tornou para mim, depois da Bíblia Sagrada, a minha principal e contínua leitura: o Diário de Santa Faustina.

A leitura do Diário Santa Faustina causava em mim um grande desejo de santidade. E eu partilhava com quem trabalhava comigo assim: “Quando eu leio o Diário de Santa Faustina, me dá uma vontade de ser santa”. Sim! Aquela leitura provocava em mim uma busca por uma vida mais perfeita, ou seja, realizar a vontade de Deus.

Este Diário parece que me escuta! Mas não é ele em si, eu creio que é a própria autora que me ouve em minhas necessidades e me mostra as palavras escritas ali há pelo menos 84 anos atrás, que são respostas para mim hoje, no que eu vivo agora.

É como uma amiga que sempre tem a palavra exata para aconselhar, consolar e inspirar. Os escritos deixados por Santa Faustina são um tesouro. Marcados pela simplicidade de uma autora pouco estudada, mas na profundidade e riqueza de quem foi instruída pelo próprio Deus! Depois de ler o Diário – A Misericórdia Divina na minha alma –, eu quis me aprofundar também no conhecimento desta querida santa, lendo as biografias disponíveis sobre ela. Como é bom saber detalhes sobre ela, e até com algumas coisas me identificar!

Ela era muito bondosa, obediente, adiantava-se em ajudar os pais, antes mesmo que eles pedissem. Santa Faustina era muito simpática, inteligente, disposta e alegre! Eu leio o Diário imaginando o jeito que ela falava, as expressões que fazia. Mas o que mais me admira nela é sua ilimitada confiança em Deus, a ponto de um dia dizer que ela tinha um abismo de confiança em Deus.

Este dia 5 de outubro é uma alegria, um dia de festa, pois ela, que sabe bem sua missão, está no Céu intercedendo por seus devotos!