Dom Bosco: sinal da misericórdia do Pai aos jovens

Família Salesiana em Festa!

No dia 31 de Janeiro, a Igreja celebra a memória de São João Bosco, fundador da Sociedade São Francisco de Sales (Salesianos). Neste artigo, padre Mário Bonatti partilha a experiência da misericórdia do Pai através da vida de Dom Bosco.

Sentir misericórdia pelos jovens foi o início de toda pedagogia salesiana, uma parceria que hoje é mundial para atender os jovens.
Dom Bosco sentia-se atraído pelos jovens e eles sentiam-se atraídos por Dom Bosco. Estava feita uma grande parceria no campo da educação. A riqueza de Dom Bosco foi seu coração, seu grande coração. Sua aparência era de um padre muito simples, um homem de pequena estatura mas de um grande coração sensível aos pobres. Ele mesmo foi pobre, muito pobre desde pequeno.
Dom Bosco sempre valorizou o afeto. A empatia que manifestava pelas pessoas as tornavam simpáticas. Confessando os meninos nas cadeias de Turim, percebeu muito claramente que os corações eram bons, igual ao de todos os jovens, abertos às mudanças de vida e ali estavam traídos pela pobreza.

Padre Mario Bonatti com as crianças no Colégio São Joaquim de Lorena (Foto: colegiosaojoaquim.com.br)

Padre Mario Bonatti com as crianças no Colégio São Joaquim de Lorena (Foto: colegiosaojoaquim.com.br)

A forma de educar os jovens: a misericórdia e o amor

Sua caridade era sobrenatural, ligada à presença de Deus dentro de cada pessoa. Era a forma concreta de sua religião: amar a Deus e ao próximo. Cuidar do bem estar, da felicidade, da vida do outro, dedicar-se às necessidades do próximo. Esta é a forma do amor cristão, uma ação carinhosa e prática pelo bem do outro. Era o caminho mais curto para chegar a Deus.

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O Deus cristão é amor que se preocupa com as pessoas, procura os pobres, os perdidos, abençoa os pequenos, acolhe os pecadores e os perdoa. Assim é o Deus de Jesus Cristo. A existência do Deus de Jesus Cristo não se prova, sente-se pelo coração. Assim é que Dom Bosco apresentava a figura de Deus em Jesus Cristo, uma presença viva, como uma companhia, um Deus que era como a água para os peixes, um Deus de um coração que ama.
Foi o exemplo de Jesus Cristo que levou Dom Bosco a criar uma pedagogia eficiente, cheia de simpatia, divina e humana ao mesmo tempo.
Alguém escreveu: O que permanece depois da morte de um ser humano não é o que ele fez durante a vida mas o que ele fez em doação pelo outro. Dom Bosco doou uma vida tão rica que ainda não terminamos de fazer o seu inventário.

Padre Mario Bonatti, SDB

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