No último dia 14 de maio, celebramos o dia de São Matias e lemos a este mesmo Evangelho. Mais um vez, no dia hoje, o Senhor nos faz o convite de permanecemos n’Ele.
“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor”.
Como o Pai ama o Filho e como o Filho ama o Pai, há um amor tão profundo entre eles que em nenhum momento Jesus fez alguma coisa que desagradasse ao Pai . É um amor perfeito! Existe, pois, uma grande diferença entre o amor de Jesus para conosco e o nosso amor para com Ele. E qual é a diferença? São Paulo diz, na Carta aos Efésios, o seguinte: “Outrora, antes de sermos batizados, quando ainda éramos pagãos, nós éramos trevas, nós vivíamos nas trevas”. Nós não amávamos a Deus nem seguíamos os mandamentos, na verdade, nós éramos inimigos de Deus. A nossa atitude diante diante de Deus era de inimigo. Apesar de nós sermos esses tais inimigos, em nenhum momento Deus nos odiou, mas Ele amou. Ele demostra esse amor de forma prática, dando a vida por nós.
Ele, em vez de nos menosprezar, foi capaz de dar a vida por nós. Passou por todo o padecimento, não só durante a sua crucificação, mas o tempo toda da sua vida, em todos os seus sofrimentos. Como diz na Carta aos Hebreus: “Ele passou aqui na Terra, chorando e, com lágrimas, pedindo ao Pai misericórdia por nós”, mas nós só o ofendemos.
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