Sabemos que são quatro os Evangelhos que a Sagrada Escritura possui. No entanto, três deles são chamados de Evangelhos Sinóticos. Quais são e por que são conhecidos assim? É o que vamos descobrir agora.
Mateus, Marcos e Lucas são estes Evangelhos. Nesta ordem enumerada aqui, Santo Agostinho diz que Mateus é o Evangelho mais antigo, ao passo que Marcos abreviou o texto de Mateus, e Lucas fez uma síntese dos dois. Sobre esta percepção agostiniana, já houve algumas refutações e suposições de historiadores bíblicos.
É evidente que cada Evangelista tem a sua riqueza e característica diferente, entretanto, o que dá sentindo à palavra “sinótico” é porque eles trazem os mesmos aspectos comuns das fontes originárias.
Os Evangelistas Sinóticos
São Mateus é um discípulo que foi chamado pelo próprio Cristo (Cf. Mt 9, 9ss). Com o nome de Levi, era filho de Afeu e cobrador de impostos. A Palavra diz que Jesus foi ter com Mateus em sua casa, onde foi julgado pelos fariseus por estar com pecadores.
São Marcos é considerado o mesmo João Marcos mencionado no livro do Atos dos Apóstolos (cf. At 12,12-17). Companheiro de missão de São Paulo (cf. At 12, 25; 13, 5). E também é de conhecimento que Marcos era primo de São Barnabé (cf. Cl 4,10).
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São Lucas foi aquele que curou muitas enfermidades do corpo, pois era médico, mas passou a curar as almas. Historiador por paixão, Lucas sintetizou os escritos de Mateus e Marcos com um jeito peculiar de investigação.
A importância dos Evangelhos Sinóticos
Independente de quem escreveu primeiro e das diversas teorias a respeito disso, os Evangelhos sinóticos permitiram, ao longo dos séculos, que conhecêssemos Jesus e os Seus feitos. Inclusive, neste mês dedicado à Palavra de Deus, convido você a debruçar-se sobre esses Evangelhos. Compare-os, reze com eles e ouça aquilo que Deus quer falar para você neste tempo. Deus faz muito por meio de sua Palavra.