A Misericórdia é um grande oceano onde, com confiança, podemos nos lançar
Santa Catariana de Sena nos diz, em seus escritos, que “a misericórdia de Deus só estará ausente para os que se desesperam ou confiam em si próprios”, exatamente porque o amor e o abandono andam juntos! O amor no Cristo “lança fora todo o temor” (I João 4,18) , assim, não havendo espaço para o desespero. A matéria basilar do autêntico amor é que o amante confie no Amado.
Estamos às portas da Festa da Misericórdia, e isso me faz recordar de um parágrafo onde Jesus diz a Santa Faustina: “Diz às almas onde devem procurar consolos, isto é, no tribunal da misericórdia, onde continuo a realizar os Meus maiores prodígios, que se repetem sem cessar. Para obtê-los, não é necessário empreender longas peregrinações, nem realizar solenes ritos exteriores, mas basta aproximar-se com fé dos pés dos Meus representante e confessar-lhes a própria miséria; o milagre da misericórdia divina se manifestará em toda a plenitude. Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver, e ainda que, humanamente, já não haja possibilidade de restauração e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira; um milagre da misericórdia divina fará ressurgir aquela alma para uma vida plena. Ó infelizes, que não aproveitais esse milagre da misericórdia de Deus!” Diário 1448.
Deus está sempre disposto a acolher o filho que, com confiança, recorre ao Seu amor