Muitas vezes, criamos para nós mesmos um falso conceito de que a felicidade consiste em não termos problemas e tristezas. Porém, essa é uma concepção limitada sobre o que vem a ser a verdadeira alegria.
Se formos esperar que os problemas desapareçam para então sermos verdadeiramente felizes, isso nunca acontecerá no concreto da vida. A verdadeira alegria está para além das realidades que passam.
Tudo aquilo que é passageiro não pode ser usado para medir a nossa felicidade. Numa das orações da Igreja, rezamos assim: “Ó, Senhor, fazei que desde agora possamos amar o que é do Céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”.
Para firmarmos a nossa vida sobre alegrias verdadeiras, essas devem estar enraizadas em Deus e nas coisas d’Ele, pois aquilo que é passageiro vai gerar uma alegria que durará pouco e logo acabará.
A verdadeira alegria está para além dos acontecimentos e não pode ser comprada ou emprestada por outra pessoa, mas é experimentada por aqueles que encontram a fonte inesgotável dessa alegria: Jesus Cristo.
Essa é uma verdade concreta, por isso, muitos santos tiveram força para prosseguir enfrentando suas lutas, e até perseguições, com bom humor e sorriso constante. A alegria não estava nas coisas exteriores, e sim no interior, pois eles haviam encontrado a Jesus!