Dia 23 de setembro celebramos na Igreja Católica um grande santo, um santo dos nossos tempos: São Padre Pio de Pietrelcina. Que para nossos dias é uma grande seta que nos aponta o céu e um grande exemplo.
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, na Itália, com o nome de Francisco Forgione. Desde pequeno demonstrou uma grande intimidade com Jesus, Maria e seu anjo da guarda. Aos 15 anos entrou para o noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e adotou o nome religioso de Frei Pio. Foi ordenado sacerdote em 1910 atuando em várias comunidades incluindo sua cidade natal. Em seu Ministério sacerdotal destacou-se por se dedicar por inteiro, por longas horas, no confessionário, oferecendo orientações espirituais e conforto aos fiéis que o procuravam. As celebrações que presidia eram profundamente comoventes e místicas. Também oferecia direções espirituais, sendo bem preciso e por muitas vezes abordava questões que as pessoas que iam receber as direções não tinham mencionado.
Ficou conhecido pelos dons sobrenaturais que recebeu do próprio Jesus Os estigmas em suas mãos, pés e lado, que permaneceram por décadas, onde o sangue que jorrava era constante; As bilocações onde foi visto em locais diferentes ao mesmo tempo, sempre cuidando dos necessitados; Curas milagrosas foram relatadas após sua intercessão; diversas profecias que aconteceram, incluindo a eleição do Papa João Paulo II.
Sua forte característica era sua humildade e amor a Eucaristia, um homem que desde a infância tinha uma pureza de coração muito grande e chamava atenção daqueles a sua volta.
Tinha uma saúde muito debilitada na qual lhe serviu de entrega e penitência por amor a Jesus. Desde muito novo tinha experiências sobrenaturais, de modo particular, com seu anjo da guarda, com Jesus e Maria, que desde de criança o protegiam.
Padre Pio morreu em 1968, no auge da guerra cultural. Morre no mesmo ano da revolução estudantil em Paris onde surgiu uma grande revolução no campo da cultura, no campo dos costumes e também foi uma época de grande revolução no campo da fé, onde muitas pessoas começaram a relativizar tudo, onde muitos sacerdotes e religiosos nos anos 60 e 70 abandonaram o ministério e também as congregações.
O mundo vivia um tempo de crise e nesta época de dificuldade Deus suscita Padre Pio. Um Santo moderno, um santo que viveu no meio destas confusões e se manteve vivo e de pé, nunca perdendo sua essência, permanecendo firme na Cruz de Cristo. Padre Pio viveu o ordinário de um sacerdote. Seu grande segredo foi que ele sendo um padre Capuchinho, sempre seguiu sua regra de vida, não perdendo de vista São Francisco, seu Pai espiritual, tendo-o como exemplo e modelo para sua vida. Sempre teve diante de si os passos do seu pai fundador.
Padre Pio só realizou coisas extraordinárias por ter vivido bem as coisas ordinárias. Nunca buscou coisas extraordinárias, foi o extraordinário de Deus que o buscou. Tudo isso aconteceu porque Padre Pio tinha uma alma humilde que se rebaixava à vontade de Deus e ao que essa vontade o conduzia.
Ele foi uma grande resposta de Deus para a grande confusão que acontecia no mundo naquela época e continua sendo essa resposta nos dias atuais.
Padre Pio nos deixa um grande legado como a Casa Sollievo della Soffrenza que é um grande hospital em San Giovanni Rotondo na Itália, que gratuitamente oferece cuidados médicos a todos que vão a ele, em particular os mais necessitados. Grupos de orações que a cada dia crescem no mundo inteiro promovendo oração e devoção eucarística.
Padre Pio continua sendo inspiração para grandes feitos no mundo todo, aqui coloco um exemplo que para nós Canção Nova é muito caro e importante: o Centro Médico e futuro hospital Padre Pio em Cachoeira Paulista que surgiu após uma visita do nosso pai fundador Monsenhor Jonas Abib às relíquias de Padre Pio em San Giovanni Rotondo, após ter ficado horas a sós diante do seu corpo veio esta grande inspiração que a cada dia tem se realizado concretizado.
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Nos deixa uma grande lição e ensinamento: para viver o extraordinário de Deus é preciso viver muito bem o ordinário do dia a dia. Também nos ensina que para conquistarmos a eternidade é preciso permanecermos firmes mesmo diante das confusões e dificuldades à nossa volta.