Vamos falar do Pai? Quem é o seu pai? Como é sua história com ele? Ele é o herói ou o vilão da sua vida?
Muitas pessoas têm dificuldade de chamar Deus de Pai porque não teve um bom relacionamento com o seu pai biológico ou de criação. Para essas pessoas a palavra “pai” não traz boas recordações, remete a um ser mau, grosso, nervoso, irritado, muito bravo e até uma figura inacessível, entre muitas outras características negativas. E, por isso, é extremamente difícil chamar a Deus de Pai. Quanto mais dizer que esse Pai é um Deus misericordioso, compassivo e cheio de bondade!
O Pai é um Deus misericordioso, compassivo, cheio de bondade!
Uma vez que não há amor e respeito pelo pai, abre-se uma lacuna que, por vezes, é preenchida por uma ridicularização da figura paterna. Como que dizendo para si: “já que não o possuo, vou desmerecê-lo”. Observamos esse movimento ao listar os “pais”mais famosos dos desenhos e filmes. Em resumo, os pais são preguiçosos, irresponsáveis, atrapalhados, tornam-se pais sem querer; são rudes, agressivos, incompreensivos.
Distorcer a figura paterna, sobretudo, prejudica a referência para os filhos. Os quais ficam sem o seu “porto-seguro”, que é o pai. Especialmente para as meninas, a voz do pai é muito importante para formar em si a sua personalidade.
Conheço filhos de pais separados que escutaram a mãe falando mal do pai a vida inteira. Como chamar Deus de Pai em meio a essas realidades?
Somente pela experiência profunda com Jesus Cristo, que é a revelação do Rosto Misericordioso do Pai! Deseje, agora, ter um encontro pessoal com Jesus Cristo! É Ele quem te levará a conhecer o Pai!
Clame pelo Espírito Santo para que Ele lhe proporcione esse encontro com Cristo! Comece pela Palavra de Deus: 1João 4, 8 : “(…) Deus é amor”. Que esse princípio eterno cure seu coração de uma imagem errada de Deus! Ele é o Deus amoroso, um Deus Misericordioso, Consolador!
No diário de Santa Faustina ouvimos esta verdade vinda dos lábios de Jesus: “Oh, se pudessem compreender que Eu sou para eles o melhor Pai, que por eles jorrou do Meu Coração o Sangue e a Água como de uma fonte transbordante de misericórdia” (D. 367).
Há uma música muito bonita, singela e profunda, do Missionário Shallom, que diz assim:
“Meu Pai, abraça-me bem forte
E me prende bem junto a Ti
Não me deixes ir para longe de Ti
Pois não sei viver sem o Teu … amor.”
E, ao final dessa leitura, fica o convite para você, caro leitor, a buscar retomar seu relacionamento com o seu pai da terra, de forma a restabelecer em si a figura paterna, sobretudo, a sua ótica sobre Deus!
Proclamemos juntos: Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!
Daniela Miranda
Missionária da comunidade Canção Nova e apresentadora do Terço da Misericórdia