Santuário do Pai das Misericórdias realiza sua Festa 2025 com Acampamento de Oração durante todo final de semana
Na manhã desse sábado a primeira missa no Santuário do Pai das Misericórdias foi presidida pelo presidente da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira. O sacerdote destacou que o Evangelho de hoje, dentro dos sermões da montanha de São Mateus, nos leva a compreender de maneira mais profunda os mandamentos de Deus. Hoje de maneira especial nos chama a coerência de vida.

Foto: Arthur Vinicius
Somos filhos do Reino da Verdade
Ao recordar o trecho que diz: “Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”; exortou a sermos filhos do Pai das Misericórdias e por isso comprometidos com a verdade, logo quem está comprometido com a mentira é filho do pai da mentira e afirmou, “todos sabem quem é o pai da mentira”.
“Jesus nos convida a sermos coerentes, a coerência de filhos e filhas do Pai das Misericórdias. Pe. Wagner Ferreira”
Padre Wagner disse que o mistério do pecado brota dos nossos corações. Em seguida apontou a primeira leitura de hoje, quando São Paulo nos mostra como Cristo morreu por nossos pecados e concede assim a graça de sermos novas criaturas. Não somos mais escravos do pecado e da mentira, ao contrário, afirmou que, somos filhos do Reino da Verdade, Reino da Justiça e Reino da Misericórdia, jamais filhos da mentira. Destacando mais uma vez, “somos filhos do Pai das Misericórdias e por isso devemos estar comprometidos com a Verdade”.
Após a missa, a missionária da Canção Nova, Salette Ferreira conduziu os fiéis em um momento de oração com O Pai das Misericórdias.
O amor Divino na Criação e salvação do homem
Padre Ricardo Rodolfo, vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, explicou como o caminho pedagógico de Deus com o homem se desenhou após o pecado, considerando o Amor Divino na criação e na redenção. Refletiu a passagem do Salmo 102, 8-10, no qual está escrito:
“O Senhor é bom e misericordioso, lento para a cólera e cheio de clemência. Ele não está sempre a repreender, nem eterno é o seu ressentimento. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção de nossas faltas.”
Afirmou, “Deus nos ama de verdade porque não nos trata como exigem as nossas faltas. Ele nos ama mesmo quando pecamos. Ele nunca deixa de nos amar”. O sacerdote trouxe três pontos importantes ao considerar esse Amor Misericordioso do Pai para com seus filhos. Esses três tópicos relevam como Deus sempre quis vir ao encontro do homem e buscou sua salvação, são eles:
- O Amor Divino na Criação
Deus cria por Amor e para o Amor. A criação existe para a comunhão do homem com Seu Criador. Por isso o homem através da criação pode encontrar à Deus. Deus criou o homem para amar, para ser livre e para estar em comunhão com Ele, e isso muito antes do pecado existir. O homem foi feito para conhecer, amar e servir à Deus. Somos criados para amar e sermos amados, de todas as criaturas visiveis só o homem é capaz de amar e conhecer o seu Criador. - A queda no pecado
Na criação Deus concede ao homem a liberdade, que é o sinal do Amor autêntico. No ínicio existia uma justa paz, na qual o homem vivia sem exploração e dominação, por isso gozava de uma profunda paz interior. Contudo o homem faz mal uso da liberdade concedida e peca, rompendo com a paz original e dando entrada ao pecado. Existia um limite pedagógico, mas o homem não quis obedecer e come do único fruto proibido, assim desobedece e gera a desordem. Porém Deus não deixa de amar o homem, Deus quer ensinar que o homem deve obedecer por Amor. Começa uma nova pedagogia do Amor de Deus após o pecado. A partir do pecado orginal trazemos sempre uma tendência para o mal, temos que lutar com o auxilio da graça para ir em direção ao Amor e a obediência. Deus no entando, não tira nossa liberdade, liberdade que nos permite desobedecer, assim como fez o filho pródigo. Deus não nos prende, com dor no coração Ele permite que cada filho faça livremente de ficar ou não na Casa do Pai. - A Redenção
O Amor de Deus é maior do que a queda, mesmo diante da desobediência Deus não abandona seus filhos. Deus traça um novo plano para a redenção do homem, para que ele possa ser livre do pecado. Padre Ricardo explicou que inclusive esse Santuário do Pai das Misericórdias já estava no projeto de Deus, para resgatar e tornar livre Seus filhos de toda ruptura do pecado. Hoje e aqui é o lugar da Misericórdia de Deus, o mal não tem a última palavra. Deus faz de tudo para que sejamos salvo pela Cruz de Jesus Cristo. No Gênesis existia uma aliança de criação, agora Ele cria uma aliança de Redenção.
Ainda na parte da manhã, padre Buno Costa, administrador do Santuário, medita com os peregrinos sobre o Pai das Misericórdias.
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Comunicação Santuário do Pai das Misericórdias