Dia de Deus

Anseio pelo “Dia de Deus”

Anseio pelo “Dia de Deus”

2Pd 3,12-15a.17-18; Sl 89; Mc 12,13-17;

Na carta de Pedro, o apóstolo falou da expectativa da vinda do Senhor, o Dia de Deus, dia em que os elementos da Terra iriam se fundir – questionava ele. O que, na verdade, eles esperavam eram novos céus e uma nova terra. Mais do que feitos espetaculares, o que se deve esperar ou trabalhar é para uma vida santa.

Assim, aquela igreja deveria se esforçar para viver uma vida sem mancha até a vinda do Senhor. E uma vida santa não se desliga da caridade com o próximo nem da busca de conhecer Deus cada vez mais.

Uma vida santa é o que Jesus quis e quer para os Seus discípulos de ontem e de hoje. No Evangelho, Jesus foi questionado por fariseus e partidários de Herodes sobre o pagamento do imposto a César. As duas “linhas” de adversários tentaram se juntar para “pegar” Jesus em alguma palavra. A questão era “pagar ou não o tributo a César”.

A pressão dos dois grupos não intimidou Jesus; e o Senhor resolveu de maneira bem simples: “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Jesus não foi contra a autoridade humana, até porque tal autoridade foi permitida por Ele.

O que se espera das autoridades políticas? Que realizem seu trabalho de cuidado material e humano para com o povo, como saúde, educação, segurança. O que se espera das autoridades religiosas? Que amem a Deus e cuidem espiritualmente do povo de Deus – bom conselho, atendimento espiritual, ensinamento das coisas do céu. Enfim, é tempo de rezar e trabalhar.

 

O que o Senhor espera de nós? Tanto na sociedade quanto na Igreja, Ele deseja que sejamos santos, que levemos uma vida no anseio pelo “Dia de Deus”. Se vivermos sempre na expectativa de que o Senhor irá voltar, então faremos bem sempre os nossos trabalhos. Para quem já caminha com Jesus, espera-se ainda mais: conversão, obediência, humildade. Sim! Jesus espera que cada um dê a Ele o que é d’Ele, ou seja, uma vida santa.

O que nós podemos dar a Deus que é de Deus?

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

Padre Marcio Prado 
Vice-Reitor do Santuário do Pai das Misericórdias

 

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