Amar concretamente

Como podemos amar concretamente?

Partilha da Palavra: At 25,13b-21; Sl 102; Jo 21,15-19

Na narrativa dos Atos dos Apóstolos, Festo recebeu a visita de uma casal, o rei Agripa e Berenice, e expôs a eles o caso de Paulo. Na conversa, embora o apóstolo tenha sido preso, assim como Jesus, não encontraram nenhum crime nele. Paulo teve a oportunidade de ser julgado em Jerusalém, porém, preferiu ser julgado pelo imperador César.

Ainda na linha de pensamento da leitura passada, Paulo preferiu, pelo que Deus lhe falou e pela oportunidade de mais pessoas escutarem, ir à Roma. Lá, o apóstolo teria e teve a oportunidade de levar a Palavra, de testemunhar o Ressuscitado. Ele poderia ter fugido, poderia escolher ficar em Jerusalém, mas o fogo do amor de Deus o levava para um testemunho ainda maior. Ainda que lhe custasse a vida, Paulo estava disposto a tudo, disposto a tudo por causa de Cristo. 

 

Qual a nossa disposição em sofrer? Qual a nossa disposição em testemunhar o Ressuscitado? 

No Evangelho, percebemos que Jesus sempre esteve à disposição do Pai, Sua vida foi uma vida de entrega a Deus e aos mais necessitados. Mas tal responsabilidade o Cristo partilha, partilhou com Pedro. “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”. Jesus quis contar com a disposição de Pedro para cuidar do rebanho. Qual a condição de Jesus? “Tu me amas mais?”: para cuidar é preciso amar, Jesus pedia a Pedro para amá-Lo mais.

Se Pedro amasse mais o Senhor, conseguiria “dar conta” de cuidar do rebanho, de dar a vida pelas ovelhas. Será que amamos o Senhor? Amamos o Senhor mais do que os irmãos de nossa casa? Se a resposta é positiva, então, estamos conseguindo cuidar dos nossos.

Neste dia, peçamos a graça ao Senhor de amá-lo, e amando-O que haja cuidado com as pessoas que estão ao nosso lado. Concretamente, pensemos como amar hoje, será que é cuidar mais dos irmãos? Perguntar a quem convive com você “como você está de verdade? Pai/mãe, a bênção, o Sr.(a) precisa de algo?”.  Você pode conversar com seu vizinho ou fazer uma ligação: “Alô, irmão(ã), como está? Há algo que posso fazer por você?”. 

Enfim, concretamente, como podemos cuidar/amar hoje?

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

 

Padre Marcio Prado 
Vice-Reitor do Santuário do Pai das Misericórdias

 

Deixe seu comentários

Comentário