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Santuário se une à Festa do Perdão de Assis

A Igreja celebra hoje o “Perdão de Assis”. A data é celebrada na Festa de Nossa Senhora dos Anjos. É uma das datas mais importantes para a Família Franciscana e faz parte do Estatuto que rege o Santuário do Pai das Misericórdias. Este ano as celebrações estão abertas ao público, respeitando todos os protocolos de prevenção à pandemia.

A liturgia das missas das 7h e das 12h serão dedicadas especialmente a essa data litúrgica. A Missa das 7h será celebrada pelo vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, Padre Wagner Ferreira e a celebração das 12h será presidida por Frei Diego, reitor do Santuário de Frei Galvão, em Guaratinguetá, SP.

Como lucrar a indulgência plenária

No dia do Perdão de Assis o fiel pode lucrar a indulgência plenária. A remissão de todos os pecados foi concedida, a princípio, a todos que visitassem a igrejinha Porciúncula – localizada no interior da Basílica de Nossa Senhora dos Anjos, em Assis, na Itália – e, depois, foi estendida a todos que fossem a uma Catedral, Santuário ou Matriz Paroquial, se confessassem, participassem da Eucaristia e recitassem as orações (Credo, Pai-Nosso e Ave Maria) na intenção do Papa. A Igreja lembra que se pode oferecer a indulgência para si mesmo ou para algum falecido.

Sobre a história da Festa

A Festa do Perdão de Assis surgiu em 1216 quando São Francisco de Assis, em um momento de oração na igrejinha da Porciúncula, teve a visão de Nossa Senhora com Seu Filho Jesus. Nessa aparição, lhe perguntaram o que ele gostaria de Lhes pedir. São Francisco, então, respondeu: “Que todos quantos arrependidos e devidamente confessados, vierem visitar esta ‘igrejinha’, possam receber a completa remissão de seus pecados”.

O Senhor teria lhe respondido: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (o Papa)”.

Logo após, Francisco apresentou-se ao Santo Padre Honório III, partilhou a visão que teve, e o Papa concedeu sua aprovação. “Não queres nenhum documento?”, teria perguntado o Pontífice. E Francisco respondeu: “Santo Pai, se é de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra Sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Essa carta deve ser a Santíssima Virgem Maria; Cristo o Escrivão; e os Anjos as testemunhas”.

Alguns dias após, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”.

Anos mais tarde, a Festa do Perdão de Assis foi estendida a todos que tivessem se confessado, comungado e visitado uma Igreja Catedral, Santuário ou Matriz Paroquial.

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