Padre Márcio

Quem me vê, vê também o Pai

Será que o Pai encontra morada no seu coração?

Quem me vê, vê o Pai, disse Jesus. Ou seja, Jesus Cristo é o modelo. É isso que significa seguir Cristo. Por isso São João escreve:

“Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus.” (Jo 1,11-12)

Somos vocacionados (chamados, convidados, pois Deus respeita nossa liberdade) a sermos filhos de Deus. Cabe a nós dizermos, de forma consciente e responsável, SIM!

Cabe a nós dizermos: Pai, quero ser Teu filho. Pai, ensina-me a ser Teu filho.

Quem me vê fazendo lodo e com ele tocando aqueles olhos vê também o Pai da Luz, iluminando olhos e alma do cego de nascença.

Quem me vê, junto ao povo, falando-lhes do Reino, vê o Pai de Bondade, que, com ternura e paciência, ensina a viver: “Que teu sim seja sim e teu não seja não”. “Adora em espírito e verdade”, ama, abençoa, empresta generosamente. Sê misericordioso, não julgues. Perdoa. “Sê santo como eu sou Santo.”

Quem me vê comovido diante do túmulo de meu amigo Lázaro dizendo-lhe “Vem para fora” vê o Pai da vida fazendo reviver!

Quem me vê de toalha e bacia “lavando os pés” vê também o Pai curvado diante de cada um de nós, Seus filhos, pedindo-lhes: Deixa-me te amar!

Quem me vê no Horto, no Tribunal, no Calvário, na Cruz, vê também o Pai do Amor, sereno, forte, fiel, gerando filhos e filhas no Filho.

“Quem me vê, vê também o Pai. Não crês? Crê, pelo menos, por causa dessas obras!” (Jo 14.11)

A revelação de Deus é manifestada por meio dos humildes: ‘A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus (Santo Agostinho). Somente os pequenos entendem a vontade de Deus e deixam-se guiar pela Sua Sabedoria Divina. Ser pequeno é depender totalmente d’Ele, sem apoiar-se em si mesmo. É confiar na Providência do Pai e esperar o tempo certo para cada acontecimento.

Quem o vê, vê o Pai?
Que estejamos abertos ao Cristo!

 

Rezemos, juntos, a “Oração ao Pai das Misericórdias”

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi a súplica confiante que Vos apresentamos neste momento (fazer o pedido).

Acolhei este povo que vem, cheio de fé e esperança, ao Vosso Santuário. Consolai os aflitos, socorrei os necessitados, enxugai as lágrimas aqui derramadas. Amparai os fracos e recebei em Vossos braços paternos este filho pródigo que volta para Vós. Dai-nos a graça de sermos instrumentos da Vossa misericórdia na vida dos nossos irmãos, para que, assim, o Vosso nome seja amado em nossa família e em nossa nação. Tudo isso Vos pedimos por Vosso Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

 

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