“Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!” (IJo 3,1)
Ontem, 05 de janeiro, recordamos o dia da Dedicação do Santuário do Pai das Misericórdias, naquela tardinha para a noite o povo de Deus estava na expectativa para entrar no Santuário, nem todos conseguiram participar lá dentro, devido o espaço físico, mas é claro que o coração do Pai acolheu a todos aqueles que ficaram ao redor, os que acompanharam no Centro de Evangelização e tantos que acompanharam em casa, através do Sistema Canção Nova de Comunicação.
Foi maravilhoso ver os fiéis entrando de mãos dadas, de joelhos, pessoas que saudaram a nova igreja com um beijo no chão e tudo isso num clima impressionante de oração e silêncio, ali era possível sentir uma paz, graças a Deus uma belíssima paciência de quem aguardou para entrar e daqueles que não entraram naquela hora, mas puderam rezar depois.
Na hora marcada o comentário inicial convidava-nos a olhar para a entrada da igreja, o Bispo iniciou a cerimônia, saudou as autoridades, os fiéis que estavam no novo Santuário e as pessoas que estavam em casa, após a leitura da ata os responsáveis da obra entregaram o edifício ao bispo que convidou a procissão a entrar na igreja. Com os cânticos apropriados, com os gestos litúrgicos todo o ambiente foi consagrado e abençoado, em cada gesto um significado e uma emoção. Muitos nunca haviam participado de uma dedicação de igreja e disseram: “que bela missa!”; “que celebração foi aquela?!”, “ficará marcado no meu coração…”, e tantos outros comentários.
No dia seguinte, missas de duas em duas horas, a emoção da primeira missa presidida pelo Monsenhor Jonas, que bênção! O Santuário do Pai das Misericórdias cheio, como no dia anterior, lá estavam o profeta e a profecia materializada, um templo, um “recorte do céu aqui na terra” dizia Monsenhor Jonas.
Depois da Dedicação o dia a dia, graças a Deus, muitas missas, atendimentos de confissão, muitas visitas de peregrinos e que maravilha, a maioria entendeu que se trata de uma igreja que é o que deve ser, um local de encontro com Deus. Dá para calcular que foram mais de 120 missas, por volta de 2 mil confissões, terços, uma vigília, um encontro do grupo de oração e as orações pessoais de cada peregrino. Claro que o importante não são os números, mas pode-se dizer que realmente tem sido um encontro com Deus, o Pai das Misericórdias, através de Jesus Cristo na força do Espírito Santo.
Enfim, passado um mês quantas graças o Pai nos permitiu experienciar, quantas viveremos? Não podemos dizer nem medir, no entanto, com tantas bênçãos vem também as responsabilidades, ao vir para o Santuário do Pai das Misericórdias ou ao tomar posse de que somos filhos, que eu e você sejamos fiéis ao Senhor, tomemos posse de que há um Pai que nos ama, que nos deu esse grande presente “sermos chamados filhos de Deus”. Portanto vivamos como filhos amados do Pai das Misericórdias, ou seja, com fé, esperança, garra, fibra, com amor, como filhos.
Padre Márcio do Prado
Vice-reitor do Santuário