Somos um reflexo da misericórdia de Deus

“O nome dela é Maria Helena, em homenagem a Santa Faustina”

“Em julho de 2013, descobri que estava grávida pela primeira vez. Imediatamente, consagrei a minha gravidez ao Espírito Santo e a Nossa Senhora, pedi que este ser fosse luz para esta geração. Dois dias depois, começou um sangramento, por isso, tive de ficar 60 dias deitada, pois havia ameaça de aborto. Aproveitei esse momento e intensifiquei minhas orações, o que foi fundamental para os meses finais da gestação. Passado este momento, tudo voltou ao normal.

Em janeiro de 2014, com sete meses, fui à médica e minha pressão estava alta. A médica percebeu que meu bebê não havia crescido como deveria. Então, foi realizada a ultrassonografia e diagnosticado redução do líquido amniótico e insuficiência placentária, pois os nutrientes não estavam chegando para o bebê, o que ocasionou a restrição do crescimento fetal. Ela estava com sete meses, porém, com peso de seis meses.

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Arquivo CN/ cancaonova.com

Fui internada no alto risco, com diagnóstico de pré-eclampsia grave. Poucas horas depois, a situação se agravou, porque o oxigênio da placenta estava comprometido. A decisão era de uma cirurgia urgente, mas não havia vaga na UTI neonatal. A minha pressão não se estabilizava, o que me levou a uma grande hemorragia, queda de plaquetas, evoluindo para Síndrome de Hellp. A batalha foi vencida. A minha filha nasceu com 1,115 kg e estatura de 32 cm. Fomos levadas para UTI e Maria Helena permaneceu lá em alto risco de vida.

Foi um milagre

Ao todo, foram 45 dias para que ela ganhasse peso. A médica disse que, se Jesus não tivesse passado à frente da cirurgia, nem eu e nem minha filha teríamos sobrevivido. Foi um milagre!

Renovação da fé

Quando melhorei, fiquei fazendo pequenos grupos de oração. Rezávamos lá mesmo, junto às mães que haviam perdido seus bebês.

Percebi que todo aquele sofrimento foi uma purificação e renovação da minha fé. Diante desse fato, posso dizer que somos um reflexo da misericórdia de Deus, visto que o nome dela é Maria Helena: Maria, por causa de Nossa Senhora; Helena, porque que é o nome de batismo de Santa Faustina, a apóstola da misericórdia, à qual somos devotas.

Hoje, minha filha está com três anos e três meses. A mão poderosa de Deus sempre está com ela. Maria Helena ama Jesus sacramentado e carinhosamente o chama de ‘Jejé’.”

Silvânia, de Pedra Branca (PB).

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!

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