“Minha verdadeira missão começará após a minha morte,” disse o Padre Pio antes de morrer. São Padre Pio de Pietrelcina foi um sacerdote extraordinário e um dos maiores místicos do século XX. Grande é o número de milagres e prodígios que, ainda em vida, Deus realizou através daquele humilde sacerdote. Um verdadeiro sinal para os tempos em que vivemos, onde muitos insistem em não acreditar nas realidades divinas.
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887, numa família camponesa, em Pietrelcina, na Arquidiocese de Benevento, na Itália. No dia seguinte ao seu nascimento, foi batizado e, aos 12 anos, recebeu os Sacramentos da Primeira Comunhão e da Confirmação. Aos 16 anos, ingressou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, vestindo o hábito franciscano e assumindo o nome religioso de Frei Pio. E aos 23 anos, no dia 10 de agosto de 1910, o jovem camponês foi ordenado sacerdote.
“Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direção espiritual dos fieis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fieis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.”
Seguidor de São Francisco de Assis, Padre Pio, no auge de seu apostolado, colocou a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus, configurou-se a Ele e imolou-se pela salvação do mundo, acolhendo sempre, pela fé, a vontade misteriosa de Deus ao seu respeito.
Para o Padre Pio, a fé era a vida. Ele era um homem de esperança e de uma confiança tão grande em Deus, que infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele. Era um homem assíduo na oração, e por isso dizia: “Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus”. “Ore, espere e não se preocupe. A preocupação é inútil. Nosso Senhor misericordioso escutará a sua oração.”
Diante da fama de santo que alcançou durante a sua vida e da admiração das pessoas e do mundo, ele dizia que se considerava inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e, ao mesmo tempo, cheio de favores divinos. Dizia ainda: “Quero ser apenas um frade que reza”.
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Entretanto, logo após a sua morte, a fama de santidade e dos milagres cresceu de tal modo que se tornou um fenômeno na Igreja, espalhado por todo o mundo. O santo de Pietrelcina viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Tanto é que, no dia 20 de fevereiro de 1971, apenas três anos depois de sua morte, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse: “Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas por quê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios a sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até a noite e era – como dizê-lo?! – a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento”.
Por ocasião do Jubileu dos Grupos de Oração de Padre Pio, o Papa Francisco afirmou: “Padre Pio foi um servidor da misericórdia”³. O humilde sacerdote que passava o dia e grande parte da noite em oração se tornou santo e, com o seu testemunho, ilumina a beleza da fé católica. Assim, Deus manifestou à Igreja a vontade de glorificar, na Terra, o seu Servo fiel Padre Pio.
São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!