PADRE

7 corações do sacerdote

O padre não se casa, mas ainda é pai; Ele não mora com mulher, mas é marido; Ele não tem poucos irmãos, mas toda a humanidade; Ele não é amigo de poucos, mas de muitos; Ele não tem grandes campos, mas é um verdadeiro pastor; em suma, o coração de um sacerdote é o de outro Cristo.

Podemos identificar os 7 corações do sacerdote, que é apenas um visto a partir de diferentes aspectos de sua vocação consagrada.

1. Coração do pai

O padre não se casa, é verdade, mas isso não o impede de ser um verdadeiro pai por vocação. A fecundidade que Deus lhes dá é diferente, é uma fecundidade interior, aquela que planta a semente do Evangelho e a deixa crescer. É aquele que gera a vida eterna.

2. Coração do filho

Essa dimensão do coração do sacerdote é muito importante para o ministério pastoral, porque uma verdadeira experiência de Deus Pai será essencial para saber que é pai dos irmãos. Para ser pai, é preciso, primeiro,  ser filho, um filho que comete erros e pede perdão, um filho que confia e ama seus pais, um filho que, humildemente, se deixa corrigir, um filho que responde com respeito e devoção.

3. Coração do Irmão

Os irmãos são aceitos com amor, são amados como são. Procuramos sempre o melhor para eles; nós os aconselhamos, ajudamos e, ao mesmo tempo, permitimo-nos ser aconselhados e ajudados por eles. O padre é chamado a ser irmão de todos, sem preferências de espécie alguma. Seja você quem for, faça o que fizer, saiba que no padre você tem um irmão em quem confiar. Mas cuidado, seu irmão sacerdote não está isento de imperfeições e fraquezas, pelo contrário, o sacerdote também trabalha para melhorar e superar constantemente seu amor-próprio dia a dia.

4. O coração do marido

Na Igreja Católica Romana, os padres não se casam, mas não por discriminação; pelo contrário, a Igreja como mãe e mestra considerou prudente, nos séculos anteriores, que o sacerdote guardasse o celibato para a sua missão. É que o amor do sacerdote se espalha por toda a família da Igreja. Esse compromisso é assumido livremente e sempre por amor.

Desde a antiguidade, Cristo foi chamado de “esposo da Igreja”, o sacerdote também se configurou como o “marido” que age em nome de Deus, a quem se compromete a ser fiel e a educar os filhos na fé. Esta é uma dimensão muito importante em sua vida, como marido você tem obrigações e deveres.

5. Coração de amigo

Eu diria que o padre é um dos melhores amigos que podemos ter. Sabemos que podemos confiar nele aconteça o que acontecer, que ele estará lá quando precisarmos dele, que se importará, porque deseja o melhor para todos. O sacerdote é chamado a ser amigo, antes de tudo, de Jesus. É através desta relação que o sacerdote pode ser chamado de amigo dos outros, porque aprendeu com Cristo o que significa a verdadeira amizade.

6. Coração de pastor

O sacerdote se configura pastor do rebanho de Deus por meio de sua consagração sacerdotal, porque age como outro Cristo, é o instrumento pelo qual Deus quis agir na vida dos homens. O sacerdote procura as ovelhas perdidas do rebanho e as traz para mais perto do aprisco; ele os ama, os traz de volta, abraça-os com ternura quando os encontra. Um pastor deve ser autêntico, isto é, ele deve deixar as ovelhas pastarem em silêncio. Ele é quem cuida deles, mas também lhes dá o seu espaço.

7 – Coração como o de Cristo

O coração sacerdotal procura ser o mais próximo de Cristo, por isso foi se configurando com Ele aos poucos desde o seminário. O coração sacerdotal é um coração aberto a todos, cheio de amor para doar. Um coração que arde de amor por Cristo. Um coração que também está ferido, que perdoa e que cura. Um coração amado por Deus. Resumindo, é como o coração de Cristo na Terra.

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Kaíque  Duarte
Seminarista Comunidade Canção Nova

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