Jubileu dos Falecidos | Confiantes na misericórdia do Pai

No dia da Comemoração dos Fiéis Defuntos, Santuário convida a se alegrar no Jubileu

Hoje, 2 de novembro, o Santuário do Pai das Misericórdias celebra Jubileu dedicado aos falecidos, em especial os missionários, colaboradores e benfeitores da Canção Nova.

Confira a homilia do Padre Marcio Prado:

“Na Missa, hoje, colocamos aqueles que trazemos à lembrança. Hoje é um dia de saudades, para alguns um dia triste. Mas, de alegria também. Alegria não porque eles morreram mas porque eles estão na glória, com a graça de Deus, com a misericórdia de Deus. Por isso, esse Jubileu: jubileu, júbilo, alegria.  A Igreja, desde há muito tempo, reza pelos falecidos. Em cada liturgia, se prestarmos bem atenção rezamos pelos falecidos, rezamos por aqueles que partiram, principalmente na oração eucarística: ‘por aqueles que partiram’, ‘por aqueles que adormeceram na paz de Cristo’, por aqueles que passaram por esse ‘segundo batismo’, o batismo da morte.

Lá, não haverá mais choro

fieis defuntos

(Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com)

As leituras que nós escutamos veem nos confortar dizendo que o mundo não acaba aqui. Nós estamos aqui de passagem mas estamos caminhando para a Jerusalém celeste. Nós escutamos, no livro da Sabedoria, falando a respeito daqueles que partiram. A princípio, parece ser uma desgraça. Os que partiram em Deus, a Palavra de Deus nos garante que terão uma morada na Reino de Deus, no Reino dos Céus. E, a leitura do Livro de Apocalipse também nos conforta porque nos diz que, após a morte, na vida eterna, no ‘novo céu’, ‘na nova terra’, não haverá mais choro, lá não haverá mais dor.
Isaías usa uma imagem de um grande banquete no Céu, de ricas iguarias. Eu gosto muito dessa imagem que Isaías apresenta. Nós gostamos de nos alimentar… imagine no Céu: será melhor, muito melhor no Céu. Um banquete de ricas iguarias. Enquanto estivermos aqui nós ainda passamos fome, ainda nos entristecemos, temos dificuldade para entender a morte. Mas, entendemos a morte em Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele passou pela morte. No evangelho de João, na passagem de Lázaro, Jesus disse: ‘ele não morreu, ele está dormindo’. Devemos morrer, sim, para este mundo, para os pecados, para as coisas más.

Porta Santa da Misericórdia

Por que nós rezamos pelos falecidos? Nós rezamos para que eles tenham os seus pecados perdoados. Para que eles entrem logo na glória de Deus. Por isso, a Porta Santa da Misericórdia nos dá a oportunidade de irmãos. Aqueles que não tiverem a oportunidade na sua diocese ou na catedral, ou no santuário, ou participa na Santa Missa na paróquia, oferecer um sacrifício expiatório por aqueles que morreram para que sejam absolvidos dos seus pecados.

Viver bem o dia de hoje

Outro passo que podemos dar em relação aos irmãos que partiram porque cremos na ressurreição, na vida eterna. Agradecemos a Deus elo dom da vida dos nossos entes queridos: pai, mãe, irmãos. Há ainda outro passo, além de rezarmos de nos alegrarmos, de fazermos homenagem: rezar e buscar colher as virtudes do irmão, da irmã que partiram. Buscarmos viver na paz uns com os outros e não deixarmos para amanhã. Dar um passo em relação à queles que estão conosco. Por que não fazemos a diferença? É necessário anunciarmos Jesus Cristo com a nossa vida, as nossas palavras, o nosso amar.

Eu creio, Senhor, que estás vivo. E nós estamos nesse caminho rumo ao Céu. Senhor, nos ajuda a viver a Tua Palavra, o Evangelho. Que nós possamos buscar a prática da caridade e depois que partimos, não dará para fazer mais nada. Que alguém reze por nós para que alcancemos o paraíso. Não nos cansemos de fazer o bem com a graça da misericórdia d’Ele.”

Padre Márcio José do Prado
vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias
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