Santuário recebe Bispo da Diocese de Garanhuns(PE) e sacerdotes

Dom Paulo Jackson visita o Santuário juntamente com o clero da sua Diocese

Na manhã desta sexta-feira (10/02), vieram em peregrinação ao Santuário do Pai das Misericórdias, 47 sacerdotes, 2 diáconos permanentes e o Bispo Dom Paulo Jackson Nóbrega, da Diocese de Garanhuns(PE).

Dom Paulo Jackson e sacerdotes da Diocese de Garanhuns(PE) após a celebração da Santa Missa ( Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com)

O clero estava em retiro anual desde segunda-feira em Aparecida (SP), auxiliados pelas pregações de Dom João Justino, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. Na quarta-feira, pela manhã, a diocese recebeu a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida que fará uma peregrinação por toda diocese.
Terminado estes dias de retiro, os padres, diáconos, juntamente com o bispo diocesano vieram ao Santuário do Pai das Misericórdias para conhecê-lo e celebrar a Santa Missa.

Dom Paulo Jackson Nóbrega, Bispo da Diocese de Garanhuns, disse que muitos padres e paróquias de sua diocese acompanham a programação da Canção Nova. Para ele, “o Santuário do Pai das Misericórdias é este lugar de expansão de graças para tanta gente que aqui teve a oportunidade de ter suas vidas transformadas. O Papa Francisco nos ajudou muito a compreender isso com o Ano Santo da Misericórdia. Então, colocar o elemento da Misericórdia de Deus em evidência é fundamental. E, esta casa é expansão do odor da misericórdia de Deus para os últimos dos últimos que aqui encontra um abrigo, proteção e amparo“.

Momento com o Pai das Misericórdias

“Aqui no Santuário, escutando a explicação sobre o mosaico, chamou minha atenção o caminho feito pelo filho mais novo da parábola do Pai das Misericórdias. O foco da parábola, em primeiro lugar, não é o filho pródigo, pois são dois filhos e ambos estão perdidos. O acento da parábola é o pai, porque o pai é misericordioso. O filho mais novo é aventureiro, irresponsável, fez um caminho de morte, degradação, de pecado e distanciamento da casa e do amor paterno. Mas um dia, este filho caiu em si e voltou. Este caminho de retorno foi um caminho de encontro com o pai que está na janela esperando e olhando longe a estrada.
O outro filho também está perdido na sua autossuficiência e soberba, mas, muito provavelmente, não quis o convite do Pai de entrar e participar do banquete da vida. A nossa vida é um caminho e ninguém está perdido. Deus está sempre na janela nos esperando e pronto a nos abraçar, a nos entregar a túnica nova, o anel no dedo, as sandálias nos pés e matar o novilho gordo para fazer a festa da vida. A nossa vida é um caminho em Deus e com Deus“, afirma Dom Paulo Jackson.

O Padre Antônio Silva Serafim, pároco da Paróquia Santa Teresinha de Santos Luís e Zélia, disse que tem acompanhado a Comunidade Canção Nova e, de modo especial, tinha uma curiosidade religiosa e espiritual de conhecer o Santuário. Hoje, aqui se encontrou nesta casa tão bonita de oração e disse que o sagrado nos envolve. Fazendo a visita guiada no Santuário, Padre Antônio disse que o que chamou a atenção dele foi o abraço que o pai dá no filho, a dignidade da volta e o reconhecimento do erro do filho.

Explicação do Mosaico do Pai das Misericórdias feita pelo vice reitor Padre Marcio Prado (Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com)

O Padre Fábio Soares de Barros disse que para ele, foi uma experiência única fazer uma peregrinação com todos os padres da diocese de Garanhuns, pois além de ter feito o retiro em Aparecida e estar levando a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida para a sua diocese, ele destacou a graça de vir ao Santuário do Pai das Misericórdias. Ele disse que quando contemplava e olhava o mosaico, recordou-se de todas as vezes que no Sacramento da Confissão os sacerdotes são estes “pais misericordiosos” que abraçam aqueles “filhos pródigos” que voltam.

Padre Ivan Matias de Melo, assistente da Renovação Carismática Católica na diocese de Garanhuns, declarou que “foi um presente vir ao Santuário do Pai das Misericórdias e ser abraçado por Deus“. Para ele a experiência de ser filho de Deus é como está escrito na Palavra de São Paulo: “o amor de Deus nos constrange”. Assim é a experiência deste amor, isto é, tão grande que chega a constranger e escandalizar.

Padre Pedro Ferreira Sobrinho, que ainda não conhecia o Santuário, disse que foi “uma graça“. Ele não esperava vir ao Santuário e foi surpreendido por Deus. Por fim, ele sublinhou que “sempre somos este filho que precisa retornar a casa do Pai”.

Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!