Casa do Pai

Trabalhar na Casa do Pai

Ambiente de família e acolhimento, o Santuário do Pai das Misericórdias é chamado carinhosamente como a “Casa do Pai” por quem trabalha neste Santuário. 

Atualmente, trabalham no Santuário do Pai das Misericórdias 24 colaboradores, 5 sacerdotes, 2 seminaristas e 22 missionários. Também ajudam diretamente nos trabalhos do Santuário mais 4 irmãs Servas de Nossa Senhora da Alegria. Além dos trabalhos diretos no Santuário, também existem os trabalhos da “Casa de Maria”, que atende os peregrinos em oração, e o Confessionário. 

Dailsa Vaz de Carvalho Santos é missionária há 28 anos na Comunidade Canção Nova. Há 11 anos, ela atua diretamente no Santuário do Pai das Misericórdias e partilha sua história ao longo desse tempo na “Casa do Pai”.

Trabalhar no Santuário é renovar a própria fé

“A minha história com o Santuário do Pai das Misericórdias se deu quando fui convidada a trabalhar no quiosque de arrecadação de doações para a construção do Santuário. Lá, eu trabalhei dois anos; depois, eu vim trabalhar na Acolhida do Santuário. Acolher o público, acolher os peregrinos que chegam à Canção Nova, que chegam ao Santuário do Pai das Misericórdias.

A experiência que eu faço, ao longo desses nove anos no Santuário, é maravilhosa. Cada dia é um dia diferente. Quando as pessoas chegam, os peregrinos chegam, eles ficam deslumbrados com a a beleza do Santuário. E muitos deles chegam chorando, muitos chegam dizendo que há tantos anos aguardava esse dia. Eu faço a experiência também de ver as pessoas entrarem chorando, e eu acolho com um abraço, o abraço do Pai. Isso, pra mim, é um renovar da minha fé e da minha vocação todos os dias.”

 

Dailsa, missionária da Comunidade Canção Nova, atua na Acolhida do Santuário do Pai das Misericórdias há 11 anos.

Confiar na misericórdia do Pai

“A experiência de tocar a história de cada peregrino. Qual o motivo que levou ele a vir visitar, a vir conhecer, a vir cumprir uma promessa aqui no Santuário do Pai?  Muitos chegam e se ajoelham, vão caminhando de joelhos até próximo ao presbitério. Para pagar uma promessa que fez, uma graça alcançada pela fé por intermédio do Pai. Um sofrimento que eles clamaram ao Pai, clamaram a Deus Pai, que com a sua misericórdia alcançasse a sua necessidade. Então isso, para mim, é uma experiência muito grande de fé, de amor, e que também toca a minha vida e me ensina a confiar nessa misericórdia que o Pai tem por cada um de nós.

O contato que eu tenho com cada pessoa, quando eu a acolho, dando um bom-dia, a paz de Jesus! Desejando boas-vindas ao Santuário. O olhar das pessoas, sejam elas de longe ou aqui de Cachoeira e que vem todos os dias, eu acolho com a mesma alegria! Esse contato com os peregrinos, essa bênção do Pai é gratificante! O Santuário tem o formato de uma mão, a mão do Pai! Eu digo isso sempre aos peregrinos quando eles chegam: sintam-se abençoados pelo Pai das Misericórdias. Porque o formato do Santuário é a Mão do Pai te abençoando. No momento que você está entrando aqui, você já está sendo abençoado por Ele.

Esse contato diário com os peregrinos e o Santuário do Pai é emocionante para mim, como cada um que chega aqui é especial, é único. Eu trago em mim essa gratidão de acolher bem e tratar cada um como único. Eu louvo e agradeço por esse dom que Deus me deu, e peço que renova todos os dias em mim. Sou feliz por trabalhar na ‘Casa do Pai’ durante todos esses anos.” 

 

Santuário do Pai das Misericórdias
Magda Ishikawa Florêncio

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