A fidelidade nos leva ao Céu

O Evangelho de hoje acontece no contexto da Última Ceia. É importante observarmos que, hoje, liturgicamente, estamos vivendo a pós-Ressurreição de Jesus.

Os discípulos vivem um clima de despedida, pois, agora, o Senhor está voltando para a Casa do Pai. Por isso, eles não terão mais a convivência com Jesus que tiveram durante aquele tempo. Assim, vemos a tonalidade de Jesus ao dizer: “Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’. Mas por que vos disse isso, a tristeza encheu os vossos corações.”

Realmente, quando nós vivemos com alguém que amamos e sabemos que essa pessoa vai embora, o nosso coração se enche de tristeza. É assim que os discípulos de Jesus estavam.

Sabemos que os discípulos não tinham a concepção da Santíssima Trindade; e Jesus foi paciente, usou da própria pedagogia dos fatos para ensiná-los sobre esse mistério: “É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei”, ou seja, percebemos que, por essas palavras, ele também os consola.

Amados, nós não sabemos quando iremos. Jesus sabia que a hora d’Ele de ir, definitivamente, para a Casa do Pai estava próxima, mas nós não sabemos. Portanto, sejamos fiéis ao que, hoje, somos chamados a viver.

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