São José Operário

“O Consolo do Pai das Misericórdias na vida de São José Operário"

Não podemos deixar de seguir o exemplo de São José

Não é de estranhar que São José buscava no Senhor o consolo em todas as adversidades que colocavam em prova o seu amor e confiança no Deus de Israel. Ele [São José] não deixou de dar sinais de sua fidelidade, quando se viu atordoado com o fato da gravidez de Maria antes de coabitarem. Mal sabia José dos desígnios de Deus para sua vida, este fato o fez ir além das respostas humanas e da forma como a cultura da época tratava tais situações, buscou em Deus a resposta e como proceder em tal situação, e não é de estranhar, pois, como José sendo de linhagem real Davídica, esperava o consolo de Deus que não tardou em lhe visitar em sonho e lhe apresentar o plano de salvação da humanidade do qual ele aderiu com tanto empenho, que Deus não teve receio em continuar a falar com ele e lhe confiar muito mais. Em São José, Deus encontrou uma alma tão fiel e disposta a colocar em prática suas ordens e colaborar com o Seu plano de salvação para a humanidade, que lhe confiou o seu Filho unigênito, sabendo assim que José não mediria esforços nem se pouparia diante dos desafios.

São José

Sabemos que não é fácil para ninguém ver seus objetivos e planos alterados para um projeto maior, muito mais quando isso exige de nós um escondimento, sem aparecermos ou sermos notado por alguém, deixando de lado toda vaidade e glória própria de todo trabalho em que possa nos render bons aplausos, mas São José precisou viver assim escondido, no silêncio, longe dos aplausos e honrarias deste mundo, enfrentado de forma sábia e corajosa as dificuldades que a missão a ele confiada exigia, no escondimento, no silêncio, na confiança em Deus, no amor a Jesus e Maria. Como pai adotivo do Filho de Deus, poderia ter servos a seu dispor ou até mesmo reclamar os benefícios de sua linhagem real, mas não foi assim que José fez e nem desta forma que viveu, pois sabia que precisava formar e educar o Filho de Deus nos bons modos e costumes da sua religião e do seu povo, ele [São José] confiou tanto em Deus e tudo fazia para Deus que jamais lhe pesou qualquer esforço porque sabia que Deus viria em seu socorro e seria seu consolo.

Ora as tribulações que São José viveu foram inúmeras e não estão longe das que vivemos no dia a dia, mas que graça olhar para o nosso santo e ver seu exemplo e dedicação em tudo fazer para Deus e não para si mesmo. São José não teve receio em viver a lei comum do trabalho, de ganhar o pão de cada dia com o suor de seu rosto, de honrar a Deus sustentando o Seu Filho, talvez São José tenha vivido as dificuldades de todo trabalhador em dimensão muito maior ao tentar empreender, falta de matéria prima, carestia, economia fraca e pouca procura de seus serviços, talvez algum problema de saúde o afligisse e o deixasse muitas vezes longe de suas atividades e com o coração aflito em pensar no tamanho de sua responsabilidade em prover ao Filho de Deus o necessário para uma vida digna, mas isso não abalou a fé de José de Nazaré em seu Deus, pois em seu coração carregava os grandes feitos de Deus na história de seu povo, na vida de Davi e como sempre ficava a esperar a intervenção Divina, o consolo do Pai das Misericórdias que ao lhe confiar uma Missão também lhe daria os meios de executá-la.

Muitas vezes, pensamos que servir e aderir aos planos de Deus é a melhor forma de não passarmos por tribulações, aflições, provas e dificuldades ou que até mesmo estamos nos protegendo dos desafios que a própria vida humana enseja. Estar perto de Deus é a forma mais sábia de viver a vida e saber suportar e passar pelas por todas as dificuldades. Com São José foi assim, ele não foi poupado de nada, mas teve em Deus um refúgio seguro para transmitir a Jesus e Maria o consolo do Pai das Misericórdias. Nos Evangelhos, Deus envia uma única vez o Anjo a Virgem Maria para anunciar-lhe que seria a Mãe do Salvador e ouvir dela “faça-se em mim segundo a tua palavra” já a São José o Anjo lhe falou 4 vezes ou seja lhe era garantida a assistência constante de Deus para que ele [São José] fosse o consolo constante de Deus na vida de Jesus e Maria, que abençoada deve ter sido esta experiência de José em contar sempre com a presença de Deus por meio de seus sonhos proféticos.

Não podemos deixar de seguir o exemplo de São José que, com seu trabalho simples e humilde, glorificou a Deus em todas as situações de bonança ou adversidade, nos confiemos a ele [São José] todos os dias e busquemos o imitar no em suas virtudes para assim atrair a presença de Deus em nossas vidas e ter o consolo do Pai das Misericórdias que nos ama infinitamente.

 

Ato de Devoção a São José

 

“Ó bem-aventurado José! Pai adotivo de Jesus, digno esposo de Maria, Rainha das Virgens, consagro-me à vossa veneração e me entrego inteiramente a vós. Sede meu pai, meu protetor e meu guia nos caminhos da salvação; obtende para mim uma grande pureza de corpo e de alma, e a graça de fazer, a vosso exemplo, todas as minhas ações para a maior glória de Deus, em união com vosso puríssimo coração e os sagrados corações de Jesus e de Maria,; assisti-me todos os dias, e sobretudo na hora de minha morte. Amém.”

 

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