Faça você o bem, antecipe-se!

Existe, desde a antiguidade, uma regra de convívio social que é conhecida como a “regra de ouro”. Ela diz assim: “Não façais ao outro aquilo que você não gostaria que fizessem com você.” É uma regra importantíssima e realmente valiosa para o convívio e os relacionamentos sociais e não só individualmente, mas também quando pensamos em famílias, instituições e até mesmo nações. Imagine, por exemplo, quantas guerras seriam evitadas se as nações evitassem fazer o mal umas às outras. Mas, esta regra de ouro, para os cristãos vai além, sabia disso? Pois é, Jesus eleva o nível desta regra ao dizer: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles.” (Mt 7, 12)

O cristão é chamado a viver a plenitude desta lei. Você não fazer o mal, sem dúvida é importante, mas Jesus nos quer colocar em ação, não deseja uma atitude passiva, simplesmente, que pode, muitas vezes nos tornar insensíveis à necessidade do outro. A moral cristã diz que “Aquele que souber fazer o bem, e não o faz, peca.” (Tg 4,17) e é isso também que Jesus nos ensina. Portanto, meu irmão, minha irmã, precisamos converter o nosso coração ao verdadeiro cristianismo nesse aspecto também.

Avalie sua vida e suas atitudes para com o próximo. Se colocar no lugar do outro, compadecer-se do outro é um imperativo à vida cristã. Para o cristão, por exemplo, não é correto deixar o outro “se virar sozinho”. Se eu posso ajudar eu tenho que ajudar, ainda que seja com um conselho, um apoio, não importa como. E, principalmente, quando o próximo erra contra nós, em situações como esta é ainda mais necessário viver este mandamento do Senhor. E não é difícil entender o porquê. Pense comigo. Se você errar com Deus, o que você esperaria d’Ele? A misericórdia, certo? E se você erra com um irmão, também espera encontrar nele o perdão, a misericórdia, não é isso? Pois, então, é isso que você deve também oferecer a quem errar com você. Repito aqui o que Jesus disse: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles.” (Mt 7, 12).

Acredito que o ensinamento do Senhor pode ser aplicado de maneira bem concreta em nossas vidas, não é mesmo?