“Colocar a planta dos pés no santuário é tocar concretamente na realização da profecia de monsenhor Jonas Abib“, afirma o primeiro peregrino a adentrar neste templo de encontro e perdão.
Rogéria Nair
Cobertura
Tássio Oliveira, de João Pessoa (PB), foi o primeiro a entrar no Santuário do Pai das Misericórdias neste dia especial. Ele e a amiga Evelyn Rocha estavam com a caravana de Natal (RN) e chegaram ao local da fila, na qual muitos fiéis aguardavam a abertura do local, às seis e quarenta da manhã. O jovem contou que, durante o dia, todos foram se revezando na fila para conseguirem comer algo e ir ao banheiro, e que ele só conseguiu ser o primeiro porque estavam todos unidos.
Evelyn Rocha e Tássio Oliveira – Foto: Wesley Almeida
Para o jovem, colocar a planta dos pés no santuário foi tocar concretamente na realização da profecia de monsenhor Jonas Abib de que ali haveria um templo em que viriam todos para serem acolhidos pela misericórdia de Deus. E que aprendeu com o fundador da Canção Nova que Deus fala pelos fatos, por isso precisa orar para discernir por que o Senhor permitiu que ele fosse o primeiro a entrar no santuário na cerimônia de dedicação.
Para o paraibano, o ícone do Pai das Misericórdias é a revelação da misericórdia de um Deus que se aproxima de seus filhos e os abraça. Por isso a Parábola do Filho Pródigo é a que mais lhe fala ao coração, pois, mesmo quando estamos imersos no pecado, o Pai nos acolhe de volta.
Ao final da celebração, monsenhor Jonas, olhando para o mosaico que está no altar, disse que não sabe se é o pai que acolhe, ou se é o filho que precisa ser acolhido. Perguntamos a Tássio com quem ele mais se identifica nesta imagem, e ele destacou que, com certeza, mais com o filho que sempre precisa ser acolhido pelo Pai e que, ao mesmo tempo, sente-se na incumbência de ser como este Pai que precisa acolher e amar seus filhos.
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