Neste domingo, 20 de agosto de 2017, o padre Donizete Heleno celebrou a Santa Missa, às 7h no Santuário do Pai das Misericórdias.
O sacerdote explicou o que é o dogma da Imaculada Conceição: “Diferentemente do que muitos pensam, o dogma não é uma imposição da Igreja Católica, mas o dogma nasce da experiência que o povo faz com este elemento da fé e depois a Igreja dá o seu testemunho de que aquela verdade de fé está contida na Palavra de Deus e não vai contra a Doutrina da Igreja. É por isso que nós proclamamos com toda Igreja que Maria foi elevada aos Céus. Esta verdade de fé não nos faz olhar para Maria como uma bela criatura distante de nós, que já está na participação das alegrias eternas e nós aqui no vale de lágrimas. Não! Ela está conosco nesta caminhada, porque ela fez esta experiência que nós também fazemos”.
O Evangelho é de São Lucas: “Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu’. Então Maria disse: ‘A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre’. Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa” (Lc 1,39-56).
Assista a homilia na íntegra:
Confira a liturgia do dia.
Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!