Quarta-feira, 29 de Abril de 2020.
Terceira Semana da Páscoa
Liturgia: At 8,1b-8; Sl 65; Jo 6,35-40
“Eu sou o pão da vida” continuou Jesus a discursar, pois n’Ele não se tem mais fome nem sede. O Pai confiou n’Ele (Jesus) e não quer perder ninguém. E Jesus veio para fazer fazer a vontade do Pai e quer oferecer a vida eterna aos seus.
Os discípulos/apóstolos estavam impregnados desta verdade: n’Ele/Jesus as pessoas têm vida e são salvas, em Jesus terão a vida eterna pois o Pai não quer perder ninguém. O coração de cada apóstolo estava convicto de que era questão de vida ou morte anunciar a Jesus Cristo, por isso, não podiam se calar. Os Apóstolos ouviram e viram como foi a vida de Jesus; ouviram da boca do Mestre o que deveriam fazer.
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Depois, a Igreja primitiva foi testemunha do martírio de Estevão. Eles viram com que amor, com que ousadia esse diácono viveu a Palavra, fez o bem e, mesmo assim, foi perseguido e morto por causa do Cristo. Por isso, iniciou-se uma grande perseguição aos cristãos, pois esses tiveram de fugir. Os apóstolos continuaram na Igreja em Jerusalém, mas os outros foram para outras localidades.
Perseguição
A perseguição e a dispersão dos cristãos foram ruins? Tempos difíceis não são tempos de graças?
Inicialmente, parece que não, mas a perseguição foi uma bênção. Como assim? Foi através da perseguição que o Evangelho se espalhou de forma mais rápida e ousada. Narrou os Atos dos Apóstolos que Saulo devastava a Igreja, porém, “aqueles que se tinham dispersado iam por toda parte, pregando a Palavra” (At 8,4). Assim, o Evangelho se espalhou rapidamente.
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Os sinais Jesus realizados por Jesus eram também realizados pelos “novos apóstolos”. Filipe era um dos homens da dispersão, que realizava grandes milagres em favor do povo. Por fim, olhemos para o que vivemos antes e agora. Com muita calma vamos refletir: que resposta nos temos dado? Somos mais orantes? Mais irmãos? Mais Igreja? Mais eucarísticos?
Se as nossas atitudes já mudaram ou estão mudando para melhores, nós entendemos a permissão de Deus diante desta tribulação. Deus permitiu para que nós acordássemos, Ele permitiu para que nós déssemos valor às coisas essenciais. Deus permitiu porque nos deu mais uma oportunidade de salvação.
Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!
Padre Márcio Prado
Vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias
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