Neste sábado, 18 de março de 2017, o Padre Edilberto Batista celebrou a Santa Missa, às 7h, no Santuário do Pai das Misericórdias.
O sacerdote diz que Deus nos espera de braços abertos para nos acolher: “A liturgia de hoje mostra o plano salvífico de amor e de misericórdia de Deus para nos salvar. Esse Deus que esquece os nossos pecados porque não quer perder nenhum daqueles que Ele criou. Assim como no Antigo Testamento, um Deus presente na vida do seu povo, um Deus que vai atrás dos que estão perdidos. Quando um pecador arrependido volta para a casa do pai, o pai esquece todos os nossos pecados. É assim que Deus faz conosco. Ser indulgente é estar disposto a todo tempo a nos perdoar. Deus também espera que estejamos prontos a perdoar o nosso próximo. Deus sabia que destruídos pelo pecado, não teríamos forças para voltar. Por isso Deus inseriu em nós uma semente de atração para sentirmos saudade de Deus e voltarmos. Se Deus nos tratasse como exige as nossas faltas, não seríamos nada. Mas Deus nos perdoa. No abraço do Pai, Ele cura nossas enfermidades físicas e espirituais. Ele nos ama. Ele nos faz novas criaturas. Somos filhos. Volta enquanto é tempo, porque o Senhor te espera de braços abertos.”
O Evangelho é de São Lucas: “Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’. (Lc 15,1-3.11-32)
Assista a homilia na íntegra:
Confira a liturgia do dia.
Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação, ouvi-nos!