“Tive fome e me destes de comer”
Esse versículo do Evangelho de São Mateus está no capítulo 25, quando Jesus fala do Juízo Final, de como acontecerá quando Ele vier com poder e com glória, separando ovelhas de cabritos e como devem proceder aqueles que lhe seguem. Jesus sempre vai nos falar que é preciso separar o que é bom do que é mau, aqueles que lhes pertencem não podem viver misturados, fazer a mesma coisa que todos os outros fazem, pois é preciso ser diferente, é preciso ser íntimo, é preciso estar no meio, mas sem ser deste meio.
Jesus mesmo, em sua oração sacerdotal (cf Jo 17), pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, mas os preservasse da maldade. A diferença está na intimidade e em fazer a vontade de Deus, e essa vontade inclui uma vida de intimidade para saber discernir qual é a vontade do Senhor e não se perder… Contemplar esta presença e não trocar a presença d’Ele pelos desfavorecidos, pequenos, pobres etc.
Não se troca Deus pelo ser humano, esse, talvez, seja um dos graves erros deste tempo pós moderno, onde muitos acabam trocando Deus pelo ser humano; e se esquece que precisa se colocar aos pés do Senhor, ter a Sua Palavra como fonte de inspiração e direcionamento de suas atividades, um galho sem estar ligado ao caule não produz fruto, não cresce, e ainda seca e morre, assim acontece com aqueles que se dispõe a fazer a vontade de Deus, mas não busca a intimidade com Ele.
Sem a intimidade com Ele, a nossa caridade não gera frutos, se torna um serviço de ONG, e ainda pior, podemos cair num grande erro da crença espírita, não o serviço de caridade que os cristãos católicos são chamados a viver, pois vai muito além do que um simples prato de comida, uma roupa, uma ajuda financeira ou presencial, cuidando de um idoso, crianças, vai além, pois nossa caridade brota da intimidade com Cristo.
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Ele é a fonte de inspiração; é Aquele que nos fortalece para amar os menos favorecidos da sociedade. Cristo nos faz entender que, nessas pessoas, temos a oportunidade de servir como se estivéssemos fazendo a Ele, pois, são filhos de Deus, amados por Ele, pessoas humanas que Deus coloca em nosso caminho para expressarmos o nosso amor a Ele.
Se amarmos a Deus de todo coração acima de tudo, a nossa caridade será perfeita e vai gerar frutos, mas, se fazemos a caridade apenas por fazer e com intenções que não sejam cristãs, estaremos nos afundando espiritualmente, caindo em grande erro, e até pecando, pois a verdadeira caridade cristã é fruto de uma vida de virtudes, de alguém que quer ir além do cotidiano, que quer romper o ciclo do fazer por fazer. Se entendermos o verdadeiro sentido da caridade cristã, ela não acabará nem murchará, porque terá como fonte Aquele que foi capaz de dar a Sua vida para nos salvar.
Rezemos pedindo a São José que nos auxilie a realizarmos a verdadeira caridade que Seu Filho nos ensinou, com certeza, muitas coisas que Jesus ensinou, ele as aprendeu com José e Maria, porque era submisso a eles; e seus pais foram os guardiões do bem mais precioso do Pai.
Oração a São José em meio às tribulações
“A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade, que Vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com seu Sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade. Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja. Amém.”