Padre Vagner Baia fala da infinita misericórdia do Pai, que está acima até da própria morte
No quarto dia da Novena do Pai das Misericórdias, o Padre Vagner Baia presidiu a Eucaristia no Santuário do Pai das Misericórdias.
O sacerdote acolheu todos os presentes na assembleia nesta Missa solene em preparação para a grande Festa do Pai das Misericórdias, no próximo Domingo. Assegurando que Deus nos escuta sempre, o Padre Vagner comentou o Evangelho sobre o menino libertado por Jesus: “Jesus queria mostrar ao pai a oração, a força da oração, da confiança em Deus. Ele viu que o pai estava desfalecido, já não tinha mais esperança. (…) Jesus parou para escutar. Deus pára para nos escutar. Deus está sempre atencioso às nossas necessidades quando nós falamos com ele.”
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A sabedoria do Alto
“Quando nós buscamos a sabedoria do Alto, antes, ela é pura, ela é pacífica, ela é modesta, ela é conciliadora, ela é cheia de misericórdia. (…) Quando estou sendo modesto, quando estou sendo conciliador, quando eu estou cheio de bons frutos, eu estou usando da misericórdias, são frutos da misericórdias.
À medida que eu vou mergulhando na sabedoria de Deus, eu me torno um homem cheio de frutos da misericórdia de Deus, cheios desta graça.
Por isso, eu vou me tornar uma pessoa conciliadora.”
O presidente da celebração meditando sobre a misericórdia, comentou a Carta de São Pedro: “A misericórdia de Deus é muito mais do que a gente imagina. E eu fique muito maravilhado quando peguei o texto de Pedro: ‘De acordo com a Sua extraordinária misericórdia, Ele nos regenerou para uma viva esperança’. A misericórdia vai trazer o quê? Quando era pecador, quando eu estava no pecado, estava vivendo uma vida errada, ele disse: Jesus, o Senhor, Ele me regenerou para uma viva esperança porque eu já não tinha mais.”
O Pai das Misericórdias consola a todos
O sacerdote concluiu a sua homilia referindo alguns pontos acerca da misericórdia:
“O Pai das Misericórdias traz toda a consolação, a quem o invoca. Eu sou fruto dessa misericórdia. (…)
A misericórdia é sinal do infinito amor de Deus para conosco. Deus não nos abandona em nenhum momento. Ele vai estar sempre ao meu lado. Mesmo que não enxergue, mesmo que não tenha nenhuma visão, mesmo que eu não consiga falar com Ele, Ele vai estar sempre a meu lado.
As portas da misericórdia estão abertas, escancaradas, aí, para mim e para você! Quando estamos exilados, Ele nos faz voltar à Sua terra. (…) E, de repente, Ele traz a gente para a Terra Prometida, de novo. O Pai está sempre esperando aquele filho de braços abertos o filho voltar. E, quando volta, Ele vai correndo ao seu encontro, o abraça, coloca um anel no dedo, calça-lhe uma sandália nova. (…)
Qualquer pecado o Senhor tem o poder de nos dar o perdão. O Senhor está sempre disposto a perdoar quando eu desejo que este perdão aconteça no meu coração. Mas eu preciso mergulhar cada vez mais neste tempo.
O Senhor enxuga todas as nossas lágrimas. Ele próprio irá enxugar todas as nossas lágrimas, para acalentar a nossa alma. (…) Ele sacia a nossa sede. A misericórdia é a água abundante da graça de Deus. Por isso, ela é fonte de esperança e compaixão que move os nossos corações. Ela é fonte que sacia a nossa sede.
A misericórdia de Deus é tão maravilhosa que quando nós morremos, Deus nos ressuscita para uma vida nova. Nem a morte tem poder contra a misericórdia de Deus!”
Após o momento da Comunhão, foi rezada a Novena do Pai das Misericórdias. A Novena encontra-se disponível no Aplicativo Liturgia Diária da Canção Nova.