O BRILHO DA CASTIDADE

Os puros verão a Deus

“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”

No Evangelho de Mateus 5,8, Jesus diz: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”. A expressão “puros de coração” designa aqueles que entregaram tudo a Deus, toda a sua vida, e que fizeram a opção de negar a si mesmos, com seus desejos, suas vontades e se ofertaram ao Senhor com o intuito de viver a santidade na qual os filhos de Deus são chamados.

:: O dom do temor a Deus

Aos “puros de coração” está prometido ver a Deus face a face e ser semelhantes a Ele. A pureza de coração é a condição prévia da visão de Deus na eternidade. Com este entendimento, a Igreja ensina, por meio do seu magistério e seus pastores, a todos os fiéis, o grande valor da pureza, virtude essa que, nos dias atuais, é muito desprezada ou taxada como prática ultrapassada; e tudo isso é consequência de uma sociedade neopagã na qual vivemos nos dias atuais.

Com base teológica e firmada na moral católica, os cristãos são chamados a dar uma resposta diferente da qual o mundo hoje vive, principalmente com o testemunho de suas vidas. Os batizados precisam manifestar o valor da pureza, pois o mundo desconhece esse dom preciosíssimo que Deus nos deu. O dom da pureza recebemos no Sacramento do Batismo. O fruto do Batismo ou a graça batismal é uma realidade rica que comporta: a remissão do pecado original e de todos os pecados pessoais.

:: Castidade e graça

A pureza habita no coração humano depois desse momento; mais tarde, ao decorrer da vida, o homem se depara com a concupiscência, que é a cobiça ou o apreço por bens materiais, assim como os prazeres sexuais, e essa luta durará até seus últimos suspiro na Terra. Por isso convêm aos que vivem da Palavra de Deus resistir até o sangue na luta contra o pecado, e contra tudo o que pode manchar o seu coração por meio de impurezas, e também colocar-se em perigo de um dia perder o céu e a visão beatífica de Deus.

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A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e pela prática da temperança. Assim como também uma vida de oração ativa. Para chegar ao céu e viver a pureza neste mundo, lutando contra as paixões, é indispensável uma vida de oração e um esforço pessoal de penitência.

A oração fortalece o coração e torna um auxílio para o exercício da pureza. Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer”; por meio da oração, o homem pede a graça a Deus para a sua purificação, e através da penitência, Deus o fortalece, fazendo com que a Sua vontade seja revigorada e o céu venha em seu auxílio. Ambas as práticas caminham juntas, e, com eficácia, purifica o coração humano para que, um dia, seja possível a contemplação de Deus.

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