A reflexão que padre Vagner Baia da comunidade Canção Nova faz em homilia, hoje, no Santuário do Pai das Misericórdias, vem do Evangelho, o sacerdote questiona-nos como ver o céu em todos os lugares.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão. (Mt 6,19-23)
“As vezes nos questionamos que a vida está triste, angustiante, que a alma está aflita, então Jesus mostra onde estão os nossos olhos; Se está na tristeza, nós só vamos enxergar sofrimento, quando vamos ao hospital o que enxergamos? Doença. Se estamos numa festa enxergamos alegria, se estamos num jardim vemos a beleza, um pedaço do céu; Em lugares bonitos dizemos: ‘Nossa aqui é um pedaço do paraíso’.
Jesus está mostrando que os nossos olhos vão nos levar ao nosso tesouro. Aquilo que ele está buscando para satisfazer o coração. E ai está o grande problema. Se buscamos viver a alegria, a paz, superar as situações difíceis, então, estamos com os olhos fitos no céu. Queremos encontrá-lo em todo o lugar onde vamos, em casa, no trabalho. É um treinamento, uma educação que se aprende a viver.
Se pelo contrário, estamos perto de pessoas que só reclamam, e ficam bravos, se aprende também a reclamar e a ficar bravo. Do contrário se está perto de pessoas animadas e cheias de oração nos tornamos orantes
Primeira Leitura (2Cor 11,18.21b-30)
Responsório (Sl 33)
Evangelho (Mt 6,19-23)