Precisamos nos rivalizar na misericórdia

Uma humanidade sadia é aquela que se rivaliza na misericórdia

Nesta quarta-feira, 18 de maio, o Padre Roger Luis rezou o sexto dia da Novena do Pai das Misericórdias, na Santa Missa do Clube da Evangelização.

O sacerdote exaltou a confiança e o abandono em Deus e na Sua vontade: “Essa deve ser a nossa maneira de caminhar sobre a terra: totalmente dependentes de Deus e confiantes na Sua divina misericórdia. Totalmente dependentes se confiantes nessa misericórdia que nos sustenta, essa misericórdia que vai nos motivando, essa força de Deus, que vai fazendo com que a gente caminhe segundo a vontade d’Ele.”

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Comentando a primeira leitura, da Carta de São Tiago, afirmou: “Se a nossa vida é como uma neblina se ela pode sumir, nós temos de lutar para caminhar sobre esta terra fazendo o bem. E todos nós, que estamos aqui, aqueles que me ouvem pela Rádio, sabem o que é bem, sabem o que é certo,  sabe o que é errado, sabe o que faz bem, sabe o que faz mal, sabe o que edifica, sabe o que não edifica, sabe o que abençoa, sabe que não abençoa. Mas como fazer o bem diante das nossas limitações? (…)

Assembleia presente no Santuário do Pai das Misericórdias

Assembleia presente no Santuário do Pai das Misericórdias

O dom da Fé

Na sua reflexão, o Padre Roger Luis falou da necessidade de pedir o dom da Fé, a primeira virtude teologal: “Tem algo importante que nós temos de pedir para Deus: a virtude da fé. Nós temos de nos ajoelhar e pedir para Deus que Ele nos concede essa graça, que a nossa fé aumente. Para que a nossa fé aumentada nós consigamos corresponder com Deus e fazer o bem para as pessoas, optar pelo bem, viver aquilo que é certo, viver de maneira correta, de uma maneira digna dos filhos de Deus. Esse é o caminho: pedir o dom da fé!”

Precisamos ser rivais

“Hoje, temos de pedir ao Pai das Misericórdias que Ele cure, que Ele sare a nossa humanidade para que sejamos uma humanidade sadia, sarada e tendo a nossa humanidade curada pelo Senhor nós nos rivalizemos na misericórdia. Uma humanidade sadia é aquela que se rivaliza na misericórdia, que quer fazer o bem, que quer perdoar, que quer dar uma nova chance, que também se perdoa, que tem coragem de perdoar o irmãos, que tem coragem de voltar a viver, que tem coragem de voltar a olhar no olho, que tem coragem de se dedicar na caridade, de ir até os necessidade que tem coragem de colocar a mão no outro e orar, fazer o bem.
Uma humanidade sadia é aquela que se rivaliza nesse amor, nesse fazer o bem. (…)

“Nós tínhamos de ser rivais nos atos de misericórdia: em vestir os nus, em dar de comer a aos que estão com fome, a dar de beber aos que estão com sede, em dar abrigo àqueles que não têm abrigo, em visitar os que estão doentes, em alcançar os que estão encarcerados, em consolar aqueles que perdem os seus entes, enterrando os mortos. Nós tínhamos que nos rivalizar em orações pelos vivos e pelos mortos, nós tínhamos de nos rivalizar em ajudar os ignorantes a encontrar a Verdade. É necessário uma humanidade sadia. Saiba aquilo que o Papa Francisco tem dito: uma humanidade sadia não entra na globalização da indiferença.”

Após a Comunhão, foi rezado a oração correspondente ao sexto dia da Novena do Pai das Misericórdias.

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